Robôs cozinheiros, fechaduras de casas inteligentes, relógios de parede com timmer acionado por comando de voz. Escovas que digitalizam no aplicativo de smartphone os dentes que foram escovados, lâminas de barbear aquecidas, travesseiros que monitoram a intensidade do ronco e quanto tempo isso ocorreu durante o sono. TVs 8k, algumas tão grandes que são chamadas de “a parede”, 5G, IoT – internet das coisas –, assistentes com inteligência artificial que conectam tudo dentro de casa e até o seu carro com a sua casa. Quase tudo isso disponível para aplicação comercial. Não é à toa que a palavra carro surgiu somente no fim desse período. É que na CES, a maior feira de tecnologia do mundo, essa indústria, novamente, deu uma lavada na indústria automotiva. Foi um 7×1 tão contundente quanto o da seleção brasileira na Copa. A razão: enquanto o mundo da tecnologia é ágil e direto em sua estratégia de transformar o mundo já, o setor automotivo continua naquela de apresentar o futuro que quase nunca chega.