Nova gestão da Anfavea quer inserir Brasil na revolução automotiva

São Paulo – A competitividade é, mais uma vez, o foco da gestão das novas diretorias da Anfavea e do Sinfavea, que tomaram posse na terça-feira, 23, em cerimônia no Clube Monte Líbano, em São Paulo. Para o presidente Luiz Carlos Moraes a indústria brasileira só tem uma alternativa para crescer em meio à revolução pela qual o setor passa em âmbito global: ser mais competitiva.

 

 

 

BorgWarner acredita no mercado de reposição

São Paulo – O envelhecimento da frota brasileira faz com que a BorgWarner projete expansão de 20% nas vendas para o mercado de reposição em 2019. Segundo Nelson Bastos Júnior, diretor de aftermarket para o Brasil, os carros vendidos nos volumes recordes do passado demandarão manutenção.

 

“Nossa expectativa é a de que este ano seja ainda melhor do que 2018 e de que cresceremos acima do mercado, seguindo a projeção do Sindipeças, que fica em torno de 10%”.

 

 

Philips de olho nos segmentos premium e de SUVs

São Paulo – A Philips deixou de produzir no País lâmpadas automotivas há nove anos, quando fechou fábrica instalada em Recife, PE, mas ainda enxerga o Brasil como região importante e busca oportunidades no aftermarket e em novos projetos no OEM. Nesta parcela específica do mercado atende montadoras de automóveis como Toyota, Honda e FCA, e também de caminhões, como Scania, Volvo e Mercedes-Benz.

 

Meta da Euro Repar é chegar a 400 oficinas até dezembro

São Paulo – Há pouco mais de um ano e meio no mercado brasileiro, e Euro Repar planeja o seu primeiro plano de expansão na América Latina., onde atua no Brasil e na Argentina. A empresa subsidiária do Grupo PSA no mercado de autopeças quer aumentar o tamanho da sua rede de oficinas de reparação credenciadas, as Euro Repar Car Service: pretende subir de 154 para 400 o número de unidades até o final do ano.

 

Mahle busca expandir para outras áreas

São Paulo – A Mahle quer ampliar seus negócios fornecendo mais do que, apenas, componentes para motores. Para mostrar esta disposição lançou, na Automec 2019, a família Service Solutions, nova unidade de negócios que venderá equipamentos para oficinas, segundo Santiago Malbran, responsável pela nova divisão: “Já temos essa unidade em outros mercados, como os da Europa, e decidimos trazê-la para o Brasil depois dos resultados que vimos em outros países”.

 

Grupo Pioneiro projeta crescimento de 20%

São Paulo – Fabricante de baterias para automóveis e motocicletas, escapamentos e catalisadores, o Grupo Pioneiro projeta fechar 2019 com crescimento de 20% em volume – que não revela, por, segundo sua diretora industrial Emely Barbieri, tratar-se de informação sigilosa.

 

Operando no mercado nacional desde 1989, o Pioneiro participa da Automec 2019, feira de autopeças aberta na terça-feira, 23, e que receberá público até o sábado, 27. Segundo Barbieri o crescimento esperado virá do mercado de reposição, no qual o grupo tem forte presença e quer se consolidar: “Para montadoras  fornecemos apenas para as motos Dafra. Por isto nosso foco é no aftermarket”.

Base do setor está longe da inovação

São Paulo – O Sindipeças realizou pesquisa sobre o nível de adoção de tecnologia nas empresas associadas, e o quadro desenhado a partir dos dados mostra um universo de pequenas e médias empresas, compreendidas entre os tier 2 e 3, distantes da indústria 4.0, conceito que vem se tornando realidade dentro das montadoras. A notícia é ruim porque são estas empresas que representam a base da cadeia de fornecedores no País e pode representar um gargalo no futuro.

 

Mercado de reposição olha o futuro

São Paulo – A transformação que vem mexendo com a indústria automotiva também mexe com o mercado de reposição de autopeças. Durante o Encontro da Indústria de Autopeças, realizado pelo Sindipeças, sindicato que representa as empresas fabricantes nacionais, na segunda-feira, 22, em São Paulo, Bernardo Ferreira, sócio da McKinsey, apresentou estudo com as dez maiores tendências disruptivas do mercado de pós-vendas:

 

É hora de aprimorar a competitividade

São Paulo – Um dos caminhos encontrados pela Marcopolo para superar a crise foi explorar outros mercados. Seu diretor de estratégia e negócios internacionais, André Armaganijan, contou durante o Encontro da Indústria de Autopeças, organizado pelo Sindipeças no São Paulo Expo na segunda-feira, 22, que hoje a empresa vende seus produtos para mais de cem países. “Dependemos cada vez menos do mercado interno”.