BAG IMPORTADORES DE VEÍCULOS • VEHICLE IMPORTERS BRAZIL AUTOMTIVE GUIDE JAN 2025 | AUTODATA 40 sado. Quase a metade deste volume, 48% ou 198,5 mil unidades, vem da Argentina, o que permaneceu estável na comparação anual. As importações da China, por sua vez, que somam 26% do total, com 105,7 mil unidades, cresceram 229%. Isto sem contar o volume de produtos ainda em estoque que entraram no País antes de julho a fim de tentar driblar o aumento do imposto. Se este volume fosse somado a quantidade de veículos chineses subiria para 165 mil unidades, totalizando 473 mil unidades importadas, o que no fechamento de 2024 ultrapassa as 500 mil unidades. “É preciso dar muita atenção a estes números pois, além de as importações como um todo estarem aumentando, a participação das não fabricantes está crescendo”, afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite. “E é diferente dos carros que vêm da Argentina, por exemplo, porque sempre há reflexo em nossa cadeia, uma vez que a maior parte dos carros produzidos lá utilizam autopeças brasileiras, ou seja, geram emprego aqui.” Para Ricardo Bastos, presidente da ABVE, no entanto, a elevação da alíquota possui efetividade nula no curto prazo e ainda pode criar uma deformidade no mercado a médio e longo prazos. Bastos contou que, da mesma forma que a chegada dos eletrificados de marcas da China a preços competitivos geraram reduções de preço nos produtos das montadoras estabelecidas há mais tempo no País, o contrário poderá ocorrer quando o imposto de importação dos híbridos e elétricos chegar a 35%: “Será inviável para alguns modelos manter valores competitivos e isto poderá puxar de novo para cima a tabela de preços de produtos de outras marcas”. comes from Argentina, and this number has stayed stable in the yearly comparison. Imports from China, in turn, which amount to 26% of total at 105.7 thousand units, have grown by 229%. This is without considering the amount of products that entered the country before July as a means of dodging the duty increase. If included, the quantity of Chinese cars would go up to 165 thousand units, reaching 473 thousand imported vehicles. This means that in 2024 the number in the neighborhood of 500 thousand imported units. “We must consider these numbers very carefully, for not only are imports as a whole increasing, the market share of companies which do not have production in Brazil is growing”, says Márcio de Lima Leite. “And it is a different proposition than automobiles coming from Argentina, for instance, given that most of the cars produced over there use Brazilian auto parts; in other words, they generate jobs in the country”. To Ricardo Bastos, president of ABVE, the increase of the import duties produces no effects on the short run, and could also bring about undesirable effects in the market, in the medium and long term. Bastos stated, in the same fashion that the arrival of electrical products from China at competitive prices generated price reductions in the products of established brands, the opposite could take place now when the import duty of hybrids and electrical vehicles gets to 35%: “It will not be feasible for some models to keep competitive prices and this could bring about a price increase for products from other brands.
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