BAG IMPORTADORES DE VEÍCULOS • VEHICLE IMPORTERS BRAZIL AUTOMTIVE GUIDE JAN 2025 | AUTODATA 39 O presidente da associação, Marcelo Godoy, projeta para 2025 crescimento de 8% a 10% sobre as vendas do fechamento do ano passado, que deverão superar as 100 mil unidades. A maior parte dos veículos importados por associadas da Abeifa ao longo de 2024 eram híbridos e elétricos, 83,3 mil unidades até novembro, incremento de 200% com relação a igual período de 2023. Esta quantidade de produtos representa 53,2% do mercado total de carros eletrificados no Brasil, de 156,6 mil unidades até o penúltimo mês do ano. Segundo Ricardo Bastos, presidente da ABVE, Associação Brasileira do Veículo Elétrico, as importações de eletrificados devem continuar relevantes e superar 150 mil unidades comercializadas este ano. A BYD foi a marca que mais importou veículos no ano passado: 76,7 mil unidades, alta de 327% ante 2023, representando mais de 70% do total das vendas desta modalidade. Para Bastos este ano as coisas podem ser um pouco diferentes, porém a trajetória continuará positiva: “Estas montadoras trarão novos modelos para o mercado. O volume de importação certamente deixará de crescer no ritmo de hoje, até pelo aumento do imposto de importação. Mas não deverá cair e, sim, reduzir a proporção sobre a produção nacional”. Hoje a participação das importações totais sobre as vendas locais, de 17,4%, é a maior em uma década. Pelo cronograma da Camex, Câmara de Comércio Exterior, do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em julho deste ano as alíquotas para veículos elétricos subirão para 25% para elétricos puros, para híbridos plug-in para 28% e para híbridos para 30%. E em julho de 2026 todos os modelos com qualquer tecnologia de propulsão irão para 35%. No entanto a Anfavea e o Sindipeças pleiteiam a recomposição imediata do imposto de importação a fim de coibir, essencialmente, a entrada de veículos chineses. Levantamento da Anfavea apontou que a participação das importações de empresas sem produção local dobrou em 2024, de 14% para 28%. Mostrou ainda que a cada dois veículos importados de fora do Mercosul um vem da China. De janeiro a novembro foi registrado o ingresso total de 413,9 mil veículos importados no País, alta de 35% com relação ao mesmo período do ano pasThe president of the entity, Marcelo Godoy, foresees for 2025 a growth of 8% to 10% over last year, thus surpassing the 100 thousand units. Most of the vehicles imported throughout 2024 by Abeifa associates were either hybrid or electric, 83.3 thousand units until November, an increase of 200% compared to the same period of 2023. This quantity of electrical products represents 53.2% of the total market of electrified cars in Brazil, which was 156.6 thousand units until November. According to Ricardo Bastos, president of ABVE, Associação Brasileira do Veículo Elétrico, imports of electrical products will continue to be relevant, and should overcome 150 thousand units sold this year. BYD was the brand that brought in more vehicles last year: 76.7 thousand units, for a 327% hike compared to the last year what translates into more than 70% of sales in this segment. To Bastos this year could be somewhat different, but that trend will continue to be positive: “These manufacturers will bring new models into the market. Import volumes will certainly not grow at the current rhythm for a number of reasons, including the increase in import duties. But it should not fall in absolute numbers; rather, it will go down as a share of the domestic production.” Today’s share of total imports over domestic sales is 17.4%, the highest in a decade. According to Camex, Câmara de Comércio Exterior, do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, in July of this year, the import tariffs on electrical products will go up to 25% for pure electrical, 28% to plug-in hybrids and 30% for hybrids. And in July 2026 all models, regardless of the propulsion technology employed, will go up to as much as 35%. Anfavea and Sindipeças, however, are pushing for immediate increase in the import duties, so as to face up to the Chinese vehicles. Anfavea has put together a paper indicating that market share for these companies which do not have a local production doubled in 2024, from 14% to 28%. It also shows for every two vehicles imported from outside of Mercosur one comes from China. From January through November a total of 413.9 thousand imported vehicles entered in the country, a 35% boost when compared to the same period of last year. Nearly half of this volume
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