BAG FABRICANTES DE CAMINHÕES • HEAVY DUTY TRUCK MANUFACTURERS BRAZIL AUTOMTIVE GUIDE JAN 2025 | AUTODATA 32 O CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, pondera que as necessidades do setor passam por ações governamentais, principalmente para fomentar o uso de veículos descarbonizados: “Pedimos a criação de políticas públicas de incentivos à venda de produtos que reduzam as emissões de carbono, como caminhões elétricos e a utilização de biocombustíveis”. Para este ano, Marcio Querichelli, presidente da Iveco na América Latina, acredita que haja definição das metas de eficiência energética para veículos pesados, embora sua implantação total possa levar mais tempo: “Trata-se de tema novo, não apenas no Brasil mas em todo o mundo. Será necessário desenvolver metodologia para calcular a eficiência dos produtos comercializados e estabelecer as metas de eficiência”. Sobre o perfil de caminhão que deverá ser mais demandado em 2025 a aposta comum está nos modelos extrapesados, que vêm ganhando mercado nos últimos tempos. Levantamento da consultoria Power System Reasearch mostra claramente esta evolução. Em 2013, quando foram vendidos 223 mil caminhões, cerca de 30% eram modelos pesados, ou 67 mil unidades. Onze anos depois, em 2024, diante da venda de 122 mil unidades, esta representatividade dobrou para cerca de metade dos negócios. Significa que em torno de 61 mil unidades vendidas foram de caminhões pesados. “Seja qual for o número o futuro é pesado”, sentencia Carlos Briganti, diretor da consultoria. “Principalmente os extrapesados que fazem parte, hoje, de cerca de 50% da produção de caminhões acima de 44 toneladas.” O especialista observa que o valor agregado e a potência são maiores, além de o implemento também estar muito maior e mais sofisticado: “Basta andar pelas estradas e notar. A economia está crescendo e sendo transportada pelos caminhões extrapesados”. The CEO of Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, remarks that the needs of the sector require actions by the government, mainly to stimulate the use of decarbonized vehicles: “We require the implementation of policies for boosting sales of products that reduce carbon emissions, such as electrical trucks and the use of biofuels.” For this year, Márcio Querichelli, president of Iveco Latin America, believes that goals for efficiency of heavy trucks will be established, even though actual implementation will take longer: “We are talking about a new issue, not only in Brazil but all over the world. It will be necessary to develop a methodology to measure the efficiency of products sold and to establish efficiency goals.” About the profile of the most demanded truck, consensus is that it will be the extra heavy models, which has been gaining market share in recent years. An analysis put together by consulting firm Power System Research clearly points out to this trend. In 2013, when 154.5 thousand trucks were sold, about 30% of them were heavy models, meaning 46.3 thousand units. Eleven years later, in 2024, from the 122 thousand units sold, half of the market was heavy models, meaning 61 thousand units purchased. “Whatever the final number, the future is heavy”, decrees Carlos Briganti, director of the consulting firm. “Particularly the extra heavy models which are about 50% of the production of trucks over 44 tons.” The specialist remarks that the added value and power are higher, and the trailer is also much larger and more sophisticated: “All you have to do is go through the roads and pay attention. The economy is growing and being carried by the extra heavy trucks.”
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