BRAZIL AUTOMTIVE GUIDE JAN 2024 | AUTODATA 92 BAG FABRICANTES DE AUTOPEÇAS/SISTEMISTAS • AUTOPARTS/SYSTEMS MANUFACTURERS de etanol a partir do agave, que pode levar independência na produção a muitas regiões secas, passando a ser potenciais clientes da tecnologia flex. Sahad propõe, ainda, a manutenção do País como polo produtor de motores a combustão, uma vez que, diante da transição para a eletrificação de regiões como Estados Unidos e Europa, o Brasil pode beneficiar-se e reposicionar a indústria automotiva brasileira mundialmente. “O Brasil pode ser um hub de exportação de modelos flex. Após vinte anos e 40 milhões de unidades produzidas, 85% da frota circulante no País é bicombustível”, afirmou, ao completar que os fornecedores têm de ampliar sua presença no setor. “O governo está consciente disso, a indústria está pronta para dar seu quinhão de participação, estou otimista com nosso futuro.” Quanto aos investimentos em motores a combustão mais eficientes, em meio a cenário em que as matrizes, no Exterior, estão dedicando sua atenção e recursos aos elétricos, Sahad disse que é justamente do desinteresse de Estados Unidos e Europa que surge a oportunidade para que o Brasil se torne centro produtor e exportador, principalmente para América Latina, África e Ásia, onde os veículos elétricos estão acima do poder aquisitivo da população: “Principalmente se esses motores puderem ser abastecidos com etanol, que emite volume de CO2 muito menor que gasolina ou diesel”. Quanto às exportações, para que o País se torne mais competitivo, uma vez que possui vocação para ser o principal fornecedor regional, é preciso que a reforma tributária, promulgada no fim do ano passado, reduza o custo Brasil e a carga de impostos que deixam o produto local mais caro: “Temos tudo para assumir este protagonismo. Dados recentes mostram nossa liderança na América do Sul, temos importantes relações com México e alcançamos os mercados dos Estados Unidos e do Canadá”. Dados da entidade apontam para US$ 9,2 bilhões obtidos com exportações de autopeças em 2023, avanço de 11% ante 2022, ao mesmo tempo em que as importações recuaram 5%, para US$ 18,4 bilhões. Para este ano a perspectiva é a de que os embarques cresçam 8% e gerem US$ 9,9 bilhões e os ingressos de produtos aumentem 1%, para US$ 18,6 bilhões. Com isto o déficit da balança comercial deverá passar de US$ 9,2 bilhões para US$ 8,6 bilhões, recuo de 6,1%. which could bring about independence in production to many arid regions, thus becoming potential clients of the flex technology. Mr. Sahad also proposes to establish Brazil as a manufacturing center for combustion engines, given that, as the USA and Europe transition to electric vehicles, Brazil could benefit and position the Brazilian automotive industry worldwide. “Brazil could be a hub for exporting flex models. After 20 years and 40 million flex units produced, 85% of the fleet runs on both fuels”, he states, wrapping up his point by saying that suppliers should expand their presence in the business. “Government knows it, the industry is ready and willing to shoulder its share, and I am an optimist concerning our future”. Concerning the investments in combustion engines that are more efficient, in a scenario where the head companies abroad are concentrating their attention and resources on electrical vehicles, Mr. Sahad argued that it is precisely the lack of interest from the USA and Europe that provides the opportunity that could make Brazil a center for the production and export of vehicles, mainly to Latin America, Africa and Asia, where electrical vehicles are beyond the purchasing power of the public: “Particularly if these engines could be run with ethanol, which has much lower CO2 emissions than either gas or diesel”. Concerning exports, for the country to become more competitive and take advantage of its vocation to be the main regional supplier, the tax reform passed in late 2023 must be successful in reducing the cost of doing business in Brazil and the tax burden that makes the local product more expensive: “We have everything that is needed to occupy that place. Recent data show our leadership in South America, and we have solid relations with Mexico and we can reach the USA and Canada markets”. Data from the entity point to a total of US$ 9.2 billion attained by parts exports in 2023, an increase of 11% compared to 2022, whereas imports went down by 5% to US$ 18.4 billion. For this year, projections are for shipments to go up by 8%, generating US$ 9.9 billion, and products coming in increase by 1% to US$ 18.6 billion. Therefore, the deficit in the trade balance will go from US$ 9.2 billion to US$ 8.6 billion in a reduction of 6.1%.
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