BrazilAutomotiveGuide_2024

BRAZIL AUTOMTIVE GUIDE JAN 2024 | AUTODATA 82 BAG FABRICANTES DE ÔNIBUS • BUS MANUFACTURERS O dirigente alerta que o custo de aquisição do veículo é ainda muito elevado, tornando inviável que seja bancado exclusivamente pelo sistema. Segundo ele é preciso aporte público e busca de fontes alternativas de financiamento. Não apenas para a compra dos veículos mas, também, para a estruturação das garagens das operadoras: “Este é um fator limitante, assim como é a demanda de recursos para que as companhias de energia elevem o fornecimento de carga às garagens”. Bisi elenca como maiores riscos para o setor, em 2024, o fim da desoneração da folha de pagamento, que deve repercutir em aumento de até 4% nas tarifas urbanas. Outro tema sensível é a concretização das promessas do governo federal de recursos suficientes para o financiamento do sistema, em especial para a mobilidade elétrica, e com taxas atrativas via Finame: Em 2023 o problema maior foi o aumento no chassi, na ordem de 30% a 35% em função do Euro 6, que também repercutiu nas carrocerias. As fabricantes tiveram de aumentar o uso de insumos mais nobres, gerando custo maior para adequar os equipamentos ao novo motor. Para 2024 o risco é de elevação no preço do aço, caso se confirme o pedido das usinas de elevar de 10% para 25% o imposto de importação. No restante a expectativa é de preços estáveis e oferta adequada. As montadoras têm uma capacidade instalada superior à demanda e estão preparadas para atender ao mercado sem a necessidade de investimentos em novas fábricas. Bisi cita como maior entrave a falta de mão de obra em todas as bases dos associados da Fabus: “A dificuldade de encontrar pessoas para trabalhar na indústria é muito grande. Isto pode atrapalhar o ano”. Como alternativa são ampliados investimentos em modernização fabril, com mais equipamentos automatizados para compensar parte da falta de mão de obra e a baixa produtividade, agravada após a pandemia. comply with legislation already in place, in the rest of the country what we see are proposals for tests. The executive warns that acquisition costs are still very high, making it impossible for the system to afford it. According to him, it is essential that authorities share the burden and also that alternative financing sources be identified. Not only for the acquisition of the vehicles, but also for the setting of operators’ garages: “This is a limiting factor, and so is the need for resources so that the energy companies increase the supply of power to the garages”. Mr. Bisi identifies major risks for the industry in 2024, such as the end of the tax exemptions on the payroll, which should produce as a result a 4% increase in urban rates. Another sticky issue is the materialization of government pledges to provide resources sufficient to finance the system, especially for electrical mobility, and with attractive rates, via Finame. In 2023 the toughest problem was the increase in chassis costs, of 30% to 35% as a result of Euro 6, which had also an impact on bodies. Manufacturers had to increase the use of more sophisticated inputs, thus generating higher costs to comply with the new engine requirements. For 2024 the risk is that steel prices might go up, should steel mills request that import duties for foreign steel be raised from 10% to 20%. Other than that, we foresee stable prices and sufficient supply. The manufacturers have an installed capacity above demand and they are prepared to serve the market without the need for investments in new factories. Mr. Bisi highlights as obstacle number one the lack of adequate manpower in all bases of Fabus members: “The challenge of finding people to work in the industry is very significant. This could jeopardize the year”. Alternatives would be to increase investments in modernizing plants, with more automatized equipment to make up, partially at least, the lack of sufficient manpower and low productivity, which became more acute after the pandemic”.

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