BRAZIL AUTOMTIVE GUIDE JAN 2024 | AUTODATA 57 BAG MÁQUINAS AGRÍCOLAS E DE CONSTRUÇÃO • AGRICULTURAL AND HIGHWAY CONSTRUCTION MACHINERY Alexandre Bernardes, vice-presidente da Anfavea, diz que as perspectivas ainda não estão fechadas, mas a expectativa inicial é de uma nova retração na demanda por máquinas e equipamentos agrícolas: “Será bastante desafiador, porque teremos um clima adverso, com longos períodos de seca em algumas regiões, com outras sofrendo pelo excesso de chuva. Mesmo ainda em cenário de contração, o ano poderá ser um pouco melhor do que 2023”. A AGCO, representada por Carlo Martorano, vice-presidente de compras, revela sua projeção para o ano que vem: retração de 5% a 8% na comparação com 2023, ano que deverá encerrar com queda de 10% a 12% com relação a 2022: “Para 2023 temos uma visão um pouco mais otimista do que a da Anfavea porque esperamos um desempenho melhor do mercado nos últimos dois meses do ano”. Thiago Wrubleski, diretor de planejamento comercial da CNH Industrial, não arrisca um porcentual de queda para 2024, mas revelou que também espera uma retração do mercado na comparação com 2023, sem expectativas muito animadoras: “Não temos um otimismo muito grande pois tudo nos leva a crer que a indústria ainda sofrerá, mesmo com o avanço tímido da produção agrícola”. O cenário de queda esperado para o ano que vem é baseado em alguns fatores, como o clima no Brasil, que foi citado pelo vice-presidente da Anfavea, assim como a estabilização para baixo nos preços das commodities e os gastos maiores com os insumos para produzir. Diante deste cenário, no qual estão gastando mais e lucrando menos, o apetite dos produtores para investir em novas máquinas e equipamentos vem diminuindo, afetando a demanda de todo o mercado. Mesmo com dificuldades para avançar no ano que vem as empresas instaladas no Brasil seguem acreditando no potencial do mercado e estão trabalhando para elevar a competitividade dos equipamentos produzidos localmente. Para isto o avanço com a nacionalização de peças e componentes é um fator considerado muito importante, até para que seja possível ampliar as exportações. A CNH Industrial criou um programa para selecionar novos fornecedores anualmente, sem olhar apenas para o custo mas buscando o melhor valor para aumentar o seu índice de nacionalização, que atualmente está em torno de 70%. No caso da AGCO seu vice-presidente diz que a empresa está trabalhando forte na localização, sem deixar passar nenhuma oportunidade, principalmenMr. Alexandre Bernardes, Vice President of Anfavea, says that the numbers are not final yet, but to date the feeling is that yet another contraction in demand for machine and agricultural equipment will take place: “It will be rather challenging, as climate will be unfavorable, with droughts in some areas while other areas undergo excessive rain. But even in this challenging scenario, the year might still be a tad better than 2023”. AGCO, represented by Mr. Carlo Martorano, Vice President for Purchases, puts forth his projection for next year: a retraction of 5% to 8% as compared to 2023, which in itself should be from 10% to 12% lower than 2022: “For 2023 we are a tad more optimistic than Anfavea as we expect the last two months of the year to show a better performance”. Mr. Thiago Wrubleski, Director for Commercial Planning with CNH Industrial, does not pick a specific number for a percent reduction for 2024, but stated that he also expects a reduction in market size as compared to 2023, with no reasons for cheers: “We are not very optimistic as all indications are that the industry will undergo a rough patch, even with a timid advancement in agribusiness production”. The expected reduction for next year is based on a number of factors, such as climate, as pointed out by the Anfavea Vice President, as well as the persistence of reduced prices for commodities and higher costs in inputs required for production. Given the scenario, in which costs go up and profits come down, the inclination to invest in new machines and equipment is softening, with an impact on demand for the market as a whole. Despite the negative prospects, the companies installed in Brazil continue to believe in the potential of the market and are focused on increasing the competitiveness of products made in Brazil. To this end, the continuous advancement in nationalizing parts and components is a key ingredient, and it will lead to an increase in exports as well. CNH Industrial has developed a program for identifying new suppliers every year, considering not only cost but also the impact of increasing the nationalization index, which currently hovers around 70%. Concerning AGCO, its Vice President states that the company is working emphatically on
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