BrazilAutomotiveGuide_2024

BAG IMPORTADORES DE VEÍCULOS • VEHICLE IMPORTERS BRAZIL AUTOMTIVE GUIDE JAN 2024 | AUTODATA 43 A base de comparação em 2018 era fraca, vale ressaltar, uma vez que os importados haviam perdido mercado principalmente com a manutenção do dólar a R$ 5, o que encareceu os produtos, ao mesmo tempo em que investimentos locais resultaram em lançamentos que agradaram o consumidor. Esse impulso visto no ano passado, no entanto, baseou-se no maior interesse por opções híbridas e elétricas, ainda não fabricadas no Brasil. E, na reta final de 2023, foi vista antecipação de compras diante do anúncio da retomada do imposto de importação sobre veículos eletrificados. Em novembro o governo anunciou que a taxação voltaria de forma escalonada até 2026, como forma de incentivar a indústria nacional, que já vem se movimentando para colocar em oferta eletrificados feitos por aqui. E, desde o início do ano, estão vigentes as alíquotas de 10% para veículos elétricos, 12% para híbridos plug-in e 15% para híbridos, porcentuais que seguem até junho. A partir de julho o imposto sobe, respectivamente, para 18%, 20% e 25%. No período de um ano passará a 25%, 28% e 30% e, a partir de julho de 2026, todos terão a incidência de 35% a título de imposto de importação, assim como ocorre com versões a combustão. Apesar da existência de cotas de isenção, que beneficiarão, no primeiro semestre, as empresas que venderam mais de janeiro a novembro do ano passado, é inerente aumento de preços desses veículos, a depender da política de cada uma das companhias, e ainda que demore algum tempo para refletir o reajuste. O presidente da Abeifa, João de Oliveira, assinalou que os dados do desempenho de vendas das associadas mostram a imediata reação dos consumidores brasileiros ao antecipar as compras de veículos híbridos e elétricos. Tanto que os números de novembro e dezembro dispararam, chegando a 5,5 mil no penúltimo e a 8 mil no último mês, considerando as associadas, e a 35,1 mil e 44 mil, respectivamente, de todos os veículos importados. Oliveira observou que “a medida é por demais punitiva ao setor, em especial quando as associadas já estruturaram seu planejamento estratégico/ comercial para o ano que vem, além de ter produção em andamento em suas matrizes, unidades em trânsito por via marítima e até compromissos já firmados com as redes autorizadas de concessionárias para os primeiros meses de 2024”. A Anfavea, porém, já havia chamado atenção, be noted, was somewhat flimsy, given that imports had lost market as a result of the dollar having remained at the R$ 5,00 plateau. which made imports expensive, at a time when the local manufacturers introduced models that the consumer found attractive and interesting. The current thrust of the consumer, however, stems from a vivid interest in electric and hybrid models, not yet produced in Brazil. In the final period of 2023, we witnessed forward-buying as news started to circulate, citing the imminent imposition of a sales tax on electric vehicles. In November the government announced that taxation would be imposed on a gradual scale to be completed in 2026, as a way of stimulating the local manufacturers, which are planning to locally produce electrical models. And, since the beginning of the year, a tax of 10% for electrical vehicles, 12% for plug-in hybrids, and 15% for hybrids are in place; these rates should be maintained up to June. From July on, the rate will go up to 18%, 20% and 25%. In one year’s time, it will go to 25%, 28% and 30%, and from July of 2026, all will be taxed at 35%, the same bracket that is applied to combustion engines. Even though there are companies that are exempt from taxation, which will benefit, in the first half of the year, those companies that sold more from January through November of last year, sooner or later the price of vehicles is bound to go up because of these taxes. The president of Abeifa, Mr. João de Oliveira, remarked that data reflecting the sales performance of the members show the immediate consumer reaction as they decide to go forward buying hybrid and electrical. So much so that the numbers for November and December shot up, hitting 35.1 thousand and 44 thousand respectively, of all imported vehicles. Mr. Oliveira notes that the rule is punitive in extreme to the sector, particularly given that the members of the association have already elaborated their planning of the strategic and commercial areas for next year. Also, production is currently ongoing in their head companies, units already in transit aboard ships, and even contracts signed and sealed with the dealers’ network covering the first months of 2024. Anfavea, however, had already alerted all the players, during its last press conference of the year, about the sizeable increase in

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