BrazilAutomotiveGuide_2024

BRAZIL AUTOMTIVE GUIDE JAN 2024 | AUTODATA 17 BAG CONJUNTURA • SCENARIO period up to 2028, with R$ 2.5 billion earmarked for this year, specifically to promote decarbonization. A special mention to the creation of green taxation, a “carrot and stick” system in the collection of the IPI tax which takes into account the source of the energy used, consumption rates, engine power, recyclability of vehicles, and the structural performance and the ADAS safety technologies. In other words, there will be a new table for the IPI tax, which should be published shortly by MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) taking all these new factors into account. Currently, the IPI on light vehicles is based only on power and on the fuel used by the engine. With the new table a hybrid flex with a 1.3 engine and better energy efficiency, therefore less CO2 emissions than a car with a gasoline 1.0 engine, for instance, will have a lower tax rate. MACROECONOMICS To Mr. Igor Rose, an economist with Itaú Unibanco, it is expected that the Brazilian GDP will grow by 2.9% in 2023, and by 1.8% this year: “I believe that 2024 will not be a year of crisis, a year of recession. To the contrary, the country will continue to grow over and above the average that we experienced in the pre-pandemic period, with some challenges nonetheless, such as high-interest rates and the fiscal and tax issues”, states. Mr. Rose points out that the Selic rate is still high on account of the external scenario, mainly due to our dependence on the US economy, where interest rates have recently gone up. “Being a country with higher risks, Brazil cannot put its interest rates at the same level as the Fed Funds, which go around 5.5% to 6.0%. So it is hard to foresee a Selic in the neighborhood of 6.5% to 7%. Should we do that, no foreign investor will be inclined to invest in Brazil, given our risk level”. As to the Tax Reform, passed in the last days of December, its main impact so far is that the fiscal benefits granted to manufacturers installed in the Northeast and Midwest regions, such as Stellantis, CAOA, HPE, and BYD will be renovated up to 2032, thus presenting an incentive to the production of flex, hybrid and electrical models. Destaque para a criação da tributação verde, sistema de recompensa e penalização na cobrança do IPI que considera a fonte de energia para propulsão, consumo energético, potência do motor, a reciclabilidade dos veículos e o desempenho estrutural e tecnologias de segurança ADAS. Ou seja: haverá nova tabela de IPI a ser publicada nos próximos meses, de acordo com o MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, considerando essas novas referências. Hoje o IPI de veículos leves baseia-se somente na potência e no combustível utilizado pelo motor. Com a nova tabela um híbrido flex com motor 1.3 e melhor eficiência energética e, consequentemente, menos emissões de CO2 na atmosfera do que um automóvel com motor a gasolina 1.0, por exemplo, terá imposto menor. MACROECONOMIA Para o economista do Itaú Unibanco Igor Rose o PIB brasileiro avançará 2,9% em 2023 e, neste ano, 1,8%: “Acho que 2024 não será um ano de crise, não será um ano de recessão. Ao contrário o Brasil continuará crescendo acima da média pré-pandemia, mas com alguns desafios, como os juros altos e a questão fiscal e tributária”, avaliou. Rose apontou que o piso da Selic está elevado devido ao cenário externo, principalmente pela dependência da economia dos Estados Unidos, onde os juros subiram nos últimos anos: “Por ser um País mais arriscado o Brasil não consegue deixar a nossa Selic no mesmo nível da Fed Funds, que está em 5,5% a 6%. Então é muito difícil ver uma taxa Selic de 6,5% a 7%. Se fizermos isto nenhum investidor estrangeiro pretenderá investir no Brasil dado ao nosso nível de risco”. Quanto à reforma tributária, promulgada também no fim do ano passado, o principal impacto no setor, por ora, é que o benefício fiscal concedido a montadoras instaladas no Nordeste e Centro-Oeste, como Stellantis, Caoa, HPE e BYD, será renovado até 2032, beneficiando a produção de veículos flex, híbridos e elétricos.

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