BRAZIL AUTOMTIVE GUIDE JAN 2024 | AUTODATA 145 BAG ASSOCIAÇÕES DE CONCESSIONÁRIOS • DEALERS ASSOCIATIONS inicial, que é cautelosa, e revisar para cima em julho. Acredito que este movimento acontecerá”. Ele demonstrou otimismo apostando em um ano menos turbulento pois no começo de 2023 o cenário político estava bastante conturbado desde após a eleição, o que não está acontecendo agora. Além do cenário mais estável Andreta Jr. acredita que a aprovação dos financiamentos pelos bancos será maior, com queda na taxa de juros praticada e maior liberação de crédito: na sua visão o que vende carro no Brasil é oferta de crédito para o consumidor, como ocorreu nos anos em que a indústria nacional atingiu seus recordes: “O brasileiro quer ter um carro e a casa própria. É a busca por uma vida mais estável e confortável, mas nós precisamos gerar as condições necessárias para que eles consigam comprar um veículo 0 km”. Junto com o crédito abundante e taxas baixas ou zeradas Andreta também sugere preço mais acessível, principalmente para os modelos mais simples, que hoje estão muito caros no País, o que dificulta a migração do consumidor que está no mercado de seminovos e usados para o de 0 KM. Para atrair esses potenciais clientes Andreta acredita que as montadoras precisam voltar a apostar nos modelos de entrada, ampliando sua produção, movimento que também ajudaria na redução da capacidade ociosa. Com maior volume de produção as montadoras gastariam menos para comprar peças e componentes, reduzindo o custo produtivo e, desta forma, seria possível reduzir o preço final dos veículos: “Este movimento teria potencial para adicionar ao mercado cerca de 300 mil a 400 mil veículos novos por ano”. E, também, seria possível trazer novos clientes que, atualmente, não saem do mercado de seminovos porque não encontram condições favoráveis para isso: crédito disponível, taxa acessível e preço dos veículos mais em conta. A expectativa positiva com um ambiente favorável aos financiamentos em 2024 está baseada em uma mudança na lei de retomada do veículo alienado por parte dos bancos, que deverá entrar em vigor em breve, segundo Andreta. Essa ferramenta aprimorada deverá permitir que as instituições financeiras retomem o veículo após noventa dias de inadimplência, sem necessidade de autorização judicial. Dessa forma os bancos terão mais segurança para liberar crédito no mercado automotivo. Esta ação reduzirá o volume de consumidores inadimplentes e poderá reduzir o custo do financiaand revise it upwards come July. I believe this move will happen”. He demonstrated optimism foreseeing a year less turbulent given that at the onset of 2023, the political scenario was very turbulent after the election results, which is absent this year. Beyond a more stable scenario, Mr. Andreta Jr. believes that banks will be more likely to approve loans requested, with the reduction in the interest rates of the financing and easier access to credit: in his point of view, what sells cars is easy access to credit for the consumer, such as was the case in those years when the industry reached its historical peaks: “The Brazilian consumer wants a car and his own house. He yearns for a more comfortable, stable life and we have to provide the conditions that are needed for this consumer to buy a brand new vehicle” Together with abundant credit and low (or close to zero) interest rates, Mr. Andreta also suggests more affordable prices, mainly for those models at the entry-level, which today are expensive in this country, and this is a hurdle for the consumer to go from the used-car segment to the brand-new one. To attract these potential customers Mr. Andreta believes that the manufacturers need to go back to focusing on entry-level models and increasing production, which would be instrumental in the reduction of idle capacity. With a higher production volume, the manufacturers would spend less on parts and components, thus reducing production costs, which would make it possible to reduce vehicle prices to the consumer: “This would have the potential to add some 300 thousand to 400 thousand new vehicles each year”. And it would make it possible to bring new clients that now cannot leave the used car market as they do not encounter favorable conditions for that to happen: available credit, accessible rates, and a more affordable price. The positive outlook with a more favorable environment in 2024 is based on a change in the legislation concerning repossession by banks of a car in default, which should be approved soon, according to Mr. Andreta. This revamped instrument will enable the financing companies to repossess the vehicle after ninety days in default, with no need for court authorization. Therefore, banks will be more at ease when granting loans for a car purchase.
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