AutoData 30 Anos

12 AutoData | Novembro | 2022 A transformação da informação com os Golden Boys S empre gostei, e consumi, muita infor- mação. Ler jornais, revistas, assistir a telejornais e, agora, acompanhar o no- ticiário pela internet sempre fez parte do meu dia a dia. Gostar e consumir notícias me ajudou muito quando mantive a Trans-Am, revenda Chevrolet que fez comque eu participasse também da vida associativa, por meio da Abrac, Associação Brasileira de Concessionárias Chevrolet, da qual fui pre- sidente, e da Fenabrave, na qual cheguei a vice-presidente de Alencar Burti, Sérgio Reze e Waldemar Verdi Júnior. Aquela foi uma época demuita con- versa, de costura, de muito diálogo dos concessionários comos fabri- cantes de veículos – que, se hoje existe, foi consolidado naquele período. Por esta razão quando Au- toData surgiu, há trinta anos, busquei os fundadores, a quem chamo de Golden Boys. Com minha experiência de empresário procurei dar conselhos e também fui umdos pioneiros a comprar assinaturas daquele informativo que chegava, mensal- mente, em papel a toda a Rede Chevrolet. Incentivei a meus colegas de outras asso- ciações demarca a fazer omesmo porque sa- bia da importância domomento e da compe- tência e credibilidade de Fred Carvalho, Márcio Stéfani, SérgioDuarte, S Stéfani e Vicente Alessi Filho. Passados trinta anos reconheço que estava certo: testemunhei a criação do veículo de maior credibilidade do setor automotivo. Quando concretizei a venda da Trans-Am, em 2001, foi comAutoData que continuei me informando sobre a indústria, da qual ainda sou um admirador – e leitor. Engraçado ver como as coisas mudaram desde a fundação da editora: aquelemonte de papel que era distribuído deu lugar aomundo on-line, mais dinâmico e ágil. AutoData sou- be se adaptar aos novos tempos, bem como as concessionárias também precisaram se transformar para acompanhar amudança no mundo da informação. Eu era presidente da Abrac quando houve umamudança grande na comunicação: a Ge- neral Motors queria interligar todas as conces- sionárias, ainda antes da internet, pelo telex por meio da EDS, uma empresa que a companhia adquiriu nos Estados Unidos e buscava estabelecer seus serviços no Brasil. Para a comunicação via satélite era preciso instalar uma ante- na em cada concessionária, o que tornaria o sistema viável. Além de instalar ensinar cada revendedor a usar o sistema. Este processo, ainda ante- rior a AutoData, foi uma grande transformação na vida do reven- dedor. Imaginem agora, que essas grandes transformações acontecem quase que a cada dia? O telex não é mais su- ficiente, as concessionárias hoje estão ligadas por meio da internet com atualizações em tempo real do estoque de cada loja. Algo ini- maginável há alguns anos faz parte do dia a dia de muita gente. E, embora tenha se transformado, o mun- do das comunicações segue com a mesma premissa: a busca por informação de quali- dade. Hoje cada pessoa tem um mundo de possibilidades na palma de sua mão, com os smartphones conectados à internet, mas o lugar de busca-lo permanece o mesmo há trinta anos: AutoData. ARTIGO MAURI MISSAGLIA A c e r v o P e s s o a l Mauri Missaglia é consultor de empresas, foi presidente da Abrac e concessionário Chevrolet.

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