AutoData 30 Anos

INDÚSTRIA ESTRATÉGIA 116 AutoData | Novembro | 2022 indicadores da Stellantis, mas o cenário é otimista. Segundo a companhia a região apresenta o maior potencial de cresci- mento de todas as regiões onde a empresa atua. PANDEMIA E GUERRA Para a Volkswagen, citando mais um exemplo de fabri- cante, a participação da América do Sul é mais modesta. Dois anos atrás, considerando somente as vendas de veículos de passageiros, o grupo teve um desempenho de 9,1 milhões de unidades. Des- tas coube para a América do Sul 440 mil, ou 5%, amenor parcela das quatromacrorregiões trabalhadas pela Volkswagen. À frente dela fica- ramÁsia-Pacífico com4,1 milhões, Europa com 3,8 milhões e América do Norte com 784 mil. Isso não significa que a Volkswagen não trate a América do Sul coma importância que elamerece. Na região o Brasil integra a ofensi- va de lançamentos de modelos importantes, como SUVs e modelos eletrificados. Ao analisar seus números na região em 2020 a Volkswagen considera que “os merca- dos sul-americanos de automóveis de passa- geiros e veículos comerciais leves são forte- mente influenciados pelo desenvolvimento na economia global”. É o humor da economia mundial ditando o ritmo de uma região tão relevante como a América do Sul. Qualquer soluço – como a pandemia ou o conflito de Rússia comUcrânia – é capaz de desestabilizar um mercado, por si só, tão instável. E nessemovimento chamado globalização de fato a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia foramobstáculos implacáveis. É como se um bloco de concreto parasse o funciona- mento de uma roda gigante, carregada de inúmeras oportu- nidades e perspectivas de bons negócios. O abalo foi grande, o maior ao longo de três décadas. AutoData tratou o delicado tema na edição demaio passado: a globalização, quem diria, está em xeque. Diz a reportagem que, “nomomento, a indústria automobilística de todo omundo tenta se recuperar de problemas que foram se encadeando ao Travel mania/shutterstock

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