69 AutoData | Março 2025 Mercado argentino dobra no primeiro bimestre e indústria produz 20% mais Ford já produz motor turbodiesel da Ranger em Pacheco Mercedes-Benz vende fábrica histórica na Argentina O mercado argentino de veículos somou 112,4 mil vendas no primeiro bimestre, registrando expansão de 99,8% sobre os primeiros dois meses de 2024. Do total vendido, segundo os dados divulgados pela Acara, que representa os concessionários, 44% foram modelos produzidos no Brasil e 48% de produção local. No ranking por marca a Volkswagen assumiu o primeiro lugar com 18,8 mil vendas. Em segundo ficou a Toyota com 17,1 mil unidades, seguida pela Fiat com 15,3 mil. Já o pódio do ranking por modelo foi tomado por carros produzidos no país: o Peugeot 208 foi o líder, com 8,1 mil emplacamentos, seguido pelo Fiat Cronos com 7,2 mil a Toyota Hilux com 5,8 mil. Com bons desempenhos no Brasil e na Argentina as fábricas locais registraram alta de 20,5% na produção, somando 72,5 mil veículos montados, 33,6 mil deles exportados, o que representou queda de 13,5% sobre igual período de 2024. A Ford iniciou a produção do motor Panther turbodiesel de quatro cilindros 2.0 de 170 cv, que equipa as versões mais baratas da picape Ranger, na renovada fábrica de Pacheco, Argentina. No ano passado a unidade começou a produzir também o Lion 3.0 V6 de 250 cv nas mesmas linhas. A localização conclui o investimento de US$ 80 milhões que a Ford fez para renovar toda a sua linha de produção de motores, como parte do aporte total de US$ 660 milhões para a produção da nova geração da Ranger, agora já todo aplicado. Em fevereiro a Mercedes-Benz Cars & Vans anunciou a venda do Centro Industrial Juan Manuel Fangio, sua primeira fábrica fora da Alemanha, inaugurada em 1951 em Virrey del Pino, nos arredores de Buenos Aires, Argentina, onde já foram produzidos automóveis da marca. Ao longo de 2025 a Open Cars assumirá as operações da unidade, que atualmente produz os utilitários Sprinter, que seguirão em produção no local. O grupo argentino que comprou a planta será responsável por abastecer o mercado local, o brasileiro e os demais países da América Latina. Também são produzidos lá os caminhões Accelo e Atego e chassis de ônibus, mas estas linhas serão transferidas para a nova fábrica argentina da Mercedes-Benz em Zárate, onde a empresa já construiu um novo centro logístico de distribuição de peças, com investimento de US$ 100 milhões, pois pertencem à fabricante de caminhões e ônibus, que em 2022 foi integralmente separada da empresa de carros e vans. Divulgação/Ford Divulgação/Ford Divulgação/MB
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