45 AutoData | Março 2025 Interior do Tiggo 8 tem revestimentos em couro marrom e o Tiggo 7 em preto: ambos têm acabamento parecido e quadro de instrumentos digital integrado à tela do sistema multimídia. medições do fabricante. A recarga é feita pela frenagem regenerativa, pelo motor a combustão ou na tomada 220 V em 6 horas – ou metade deste tempo no carregador de parede. O Tiggo 7 Pro recebeu atualizações parecidas com as que já eram conhecidas do Tiggo 8 Pro, como o quadro de instrumentos integrado ao multimídia em uma longa tela única horizontal de 24,6 polegadas, que acomoda tecnologias de comando por voz, Apple CarPlay e Android Auto sem fio e outras funções. Para-choques, grade frontal, caixas laterais e rodas diamantadas tiveram o design renovado. O Tiggo 8 Pro também incorporou iluminação de boas- -vindas um head-up display, que projeta informações virtualmente acima do capô. O dois vêm com pacote Max Drive de sistemas de segurança ativa e assistência ao motorista, incluindo ACC, controle de velocidade adaptativo, frenagem automática de emergência e assistência de permanência em faixa, que complementam seis airbags e o controle eletrônico de estabilidade e tração. SEM GRANDES EXPECTATIVAS Os novos SUVs híbridos plug-in chegam com preços salgados, mesmo com valores promocionais de lançamento válidos por prazo não informado. O Tiggo 7 Pro PHEV começou a ser vendido no fim de fevereiro por R$ 240 mil – R$ 63 mil a mais que o modelo equivalente a combustão – e o Tiggo 8 Pro PHEV, de sete assentos, é oferecido por R$ 280 mil – R$ 78 mil acima da opção só com motor a gasolina. Com valores altos não é esperado grande demanda pelos novos SUVs plug- -in. Segundo o diretor de marketing Jan Telecki ambas as versões, topo de linha e sem opcionais, compõem a linha de produtos para agregar à imagem da marca: “Temos de quinhentas a 1 mil unidades programadas para os dois modelos nos próximos seis meses”. São volumes modestos comparados à expectativa da Caoa Chery, que no ano passado quase dobrou suas vendas para 60,9 mil unidades. “Tivemos problemas com a capacidade de produção em Anápolis. A partir do segundo semestre do anos passado, com a entrada em operação do terceiro turno, começamos a normalizar e hoje temos pronta entrega de toda a linha. Para este ano projetamos produção na faixa das 80 mil unidades”, afirma Telecki. Com a capacidade de produção no topo nenhum dos modelos montados no Brasil terá o powertrain híbrido plug-in, embora na unidade goiana sejam produzidas as versões híbridas leves dos Tiggo 5X, 7 e 8, com componentes importados da China. Telecki disse que a companhia monitora a aceitação dos plug-in no mercado para decidir quando a montagem poderá ser localizada. Em paralelo está sendo desenvolvido o sistema flex, em parceria com os centros chineses, para no futuro equipar os híbridos plug-in da marca com motores bicombustível etanol-gasolina.
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