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12 FROM THE TOP/GM BRASIL 100 ANOS » ORLANDO MERLUZZI, MBCB Março 2025 | AutoData de 10 a 21 de novembro em Belém, PA]. Estes comitês fazem reuniões frequentes, cada um com seu coordenador. É assim que trabalhamos. O MBCB divulga que sua principal missão é promover a descarbonização viável e a transição energética justa. Como atingir este objetivo? Viável é fazer o País acompanhar e participar de tudo o que está acontecendo no mundo sem se afastar das novas tecnologias, ao mesmo tempo em que valoriza toda a potência dos biocombustíveis que temos aqui, não só etanol e biometano, mas também as melhores condições para a produção do biodiesel, HVO, hidrogênio verde e SAF [bioquerosene de aviação]. Então a descarbonização viável é a que respeita e não prejudica o que já temos. E a transição energética justa é aquela que promove oportunidades de negócio com geração de emprego e renda. O MBCB aponta a neoindustrialização bioelétrica como forma de reduzir emissões dos veículos e dar competitividade à indústria automotiva do País. Esta evolução está acontecendo de fato? Está. Já temos políticas públicas que fomentam pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias com uso de biocombustíveis. Foram aprovadas recentemente legislações e programas como o Mover [Mobilidade Verde e Inovação], o Combustível do Futuro e o Paten [Programa de Aceleração da Transição Energética]. Existem também linhas de crédito da Finep e do BNDES para apoiar esta evolução. Temos no País uma onda de desenvolvimento de biocombustíveis. “J á há consciência de qual é a melhor rota para o Brasil. A melhor combinação é a dos biocombustíveis com as novas tecnologias de motorização e de eletrificação.” parte da iniciativa todos os produtores de biocombustíveis do setor sucroenergético, incluindo biogás e biometano, o Sindipeças, que representa mais de quinhentas indústrias [fornecedoras de componentes e sistemas], bem como alguns sistemistas que participam de forma independente. As montadoras estão representadas em todos os seus segmentos: fabricantes veículos leves, pesados e máquinas. Da engenharia temos representação de AEA, SAE e IPT, este o mais novo membro do grupo. Os trabalhadores também estão conosco por meio da IndustriAll Brasil, criada pela CUT e pela Força Sindical, porque eles comungam do mesmo propósito [de evitar a desindustrialização]. E temos o Conarem que representa uma aliança de retíficas de motores, oficinas independentes e distribuidoras no atacado de peças. Este grupo se reúne regularmente. Temos um conselho de administração e comitês técnicos, de relações institucionais, de veículos leves e pesados, de comunicação e marketing, jurídico e o mais novo agora é o comitê que vai atuar em temas relacionados à COP 30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas,

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