76 Fevereiro 2025 | AutoData lionários, começando com US$ 2 bilhões, em plano que envolveu a construção da terceira fábrica de automóveis da GM no Brasil, aliado ao desenvolvimento do subcompacto Celta a ser produzido lá. Depois disto, desde 2004, a GM anunciou mais sete ciclos consecutivos de investimentos, sempre dedicados à engenharia para desenvolver novos produtos, além de ampliar e modernizar fábricas. Somando tudo nos últimos trinta anos foram anunciados aportes de R$ 37 bilhões – incluindo os programas em dólares, considerando a conversão para reais de acordo com a cotação média da época em que os planos foram anunciados. Com estes fundos, segundo informações da GM, a engenharia brasileira ganhou recursos para desenvolver e as fábricas para produzir duas gerações do Corsa e seus derivados no País, duas gerações do Celta e do Prisma, quatro gerações da S10 e do Blazer/Trailblazer, a Meriva, três gerações da Montana e da Spin, duas do Cobalt, o novo Tracker e três gerações do Onix, dentre outros produtos que carregaram as vendas no País nas últimas décadas. Neste mesmo período foi inaugurada a nova fábrica de motores em Joinville, SC, que já passou por expansão, e as unidades de São Caetano e Gravataí passaram por ao menos três grandes ampliações e modernizações, enquanto São José dos Campos perdeu linhas de produção e a planta foi reestruturada para produzir veículos sobre chassi, a S10 e o Tralblazer. A matriz nos Estados Unidos ajudou com injeção de recursos, mas principalmente de 2009 para cá, quando a corporação quase foi à falência, a subsidiária brasileira seguiu investindo com caixa próprio e financiamentos no País. Foi assim em 2019, quando após ser cobrada pela matriz por prejuízos que poderiam tornar o negócio inviável no Brasil, sob ameaça de fechamento de fábricas, a empresa conseguiu adotar um plano de reestruturação e reverteu a crise na promessa de investimentos de R$ 10 bilhões nas duas plantas paulistas, que resultaram em nova ampliação de São Caetano para produzir a nova Montana e modernização de São José para fabricação da nova geração de S10 e Trailblazer. Santiago Chamorro, que de 2013 a 2016 foi presidente da GM do Brasil e, desde 2021, voltou como presidente América do Sul, justifica a força da operação brasileira: “Temos um negócio muito bom aqui, autossustentável, que gera os seus próprios recursos para investir no futuro, hoje passando por uma transformação importante”. MAIS BILHÕES VÊM AÍ Depois de um período de dúvidas sobre a sustentabilidade da operação brasileira, bastante afetada pela pandemia de covid que paralisou linhas de produção e fez a Chevrolet perder a liderança de vendas no País que já durava cinco anos GM BRASIL 100 ANOS » OS INVESTIMENTOS Em 1953 a placa anunciava mais um grande investimento da GM no Brasil: a fábrica de São José dos Campos, inaugurada em 1959, que hoje produz a quarta geração da S10.
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