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» EDITORIAL AutoData | Fevereiro 2025 Diretor de Redação Leandro Alves Conselho Editorial Isidore Nahoum, Leandro Alves, Márcio Stéfani, Pedro Stéfani, Vicente Alessi, filho Redação Pedro Kutney, editor Colaboraram nesta edição André Barros, Mário Sérgio Venditti Projeto gráfico/arte Romeu Bassi Neto Fotografia DR/divulgação Capa Fotomontagem sobre divulgação/GM Comercial e publicidade tel. PABX 11 3202 2727: André Martins, Luiz Giadas Assinaturas/atendimento ao cliente tel. PABX 11 3202 2727 Departamento administrativo e financeiro Isidore Nahoum, conselheiro, Thelma Melkunas, Hidelbrando C de Oliveira, Vanessa Vianna ISN 1415-7756 AutoData é publicação da AutoData Editora e Eventos Ltda., Av. Guido Caloi, 1000, bloco 5, 4º andar, sala 434, 05802-140, Jardim São Luís, São Paulo, SP, Brasil. É proibida a reprodução sem prévia autorização mas permitida a citação desde que identificada a fonte. Jornalista responsável Leandro Alves, MTb 30 411/SP autodata.com.br AutoDataEditora autodata-editora autodataseminarios autodataseminarios Por Pedro Kutney, editor Passado com futuro Aqueles que baixarem os olhos sobre esta AutoData poderão mergulhar em mais de cinquenta páginas que contam a história de 100 anos da General Motors no Brasil, sob diversos aspectos de sua rica trajetória. Mais do que falar sobre a evolução e os rumos de uma centenária fabricante de veículos em atividade, algo raro no novo mundo automotivo brasileiro que por si só já valeria o esforço de reportagem, esta edição especial convida à reflexão sobre a trajetória da indústria automotiva no País, tudo que já foi, como chegou até aqui e como poderá ser. Assim como a GM esta indústria já tem passado suficientemente relevante para aprender com seus acertos e deslizes, pois é com eles que poderá construir seu futuro sustentável. Tome-se como exemplo o fato de a GM, desde o ano 1 de sua existência no Brasil, ter adotado a estratégia de ser uma fabricante de fato, não só mera importadora ou montadora de partes importadas. Nota-se na história desta multinacional o desejo de oferecer produtos muito nacionais, ao gosto e ao poder aquisitivo do consumidor brasileiro. Assim contribuiu e continua contribuindo melhor com o PIB, com o desenvolvimento econômico e social do País. Um exemplo a ser seguido por novos entrantes que estão chegando agora e querem fazer dinheiro rápido por aqui. Ao longo de dez décadas a GM abriu cinco fábricas aqui e não fechou nenhuma delas – incluindo a mais antiga planta de produção de veículos em atividade no País, inaugurada em 1930 em São Caetano do Sul, SP, que após muitas ampliações e modernizações subverte com produtividade o sempre premente desejo de gestores moderninhos de desistir de fábricas antigas e romper com o passado. A GM também construiu aqui capacidades de desenvolver produtos e tecnologias, com a instalação do maior campo de provas veiculares do Hemisfério Sul, em terreno comprado há cinquenta anos (!), e um exército de engenheiros que habita um dos quatro centros de desenvolvimento da companhia no mundo. Deixando para lá alguns dos maus momentos, todo mundo tem os seus, é esta história centenária de desenvolvimento, de confiança no potencial do País, bem escrita por alguns talentos que ficaram mais talentosos após a passagem pela subsidiária brasileira, que trouxe prosperidade à GM do Brasil e à própria industrialização nacional. Pois este passado tem muito a inspirar a construção do novo futuro industrial do País.

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