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47 AutoData | Fevereiro 2025 só pouco mais de 1 milhão, menos de 10%, foram importados. Justamente por isto a primeira decisão da empresa ao decidir instalar sua subsidiária brasileira foi a de ter uma linha de produção própria, para adaptar produtos à demanda local, dentre outras vantagens trazidas pela industrialização própria. PRIMEIRAS DÉCADAS NA FRENTE Quando a GM chegou a indústria automotiva ainda engatinhava no Brasil e não existia o ranking de vendas. Isso não impedia, porém, que a fabricante medisse a aceitação dos Chevrolet que circulavam no País. Esse feeling começou logo nos primeiros anos da companhia por aqui, quando a companhia focou na produção e oferta de veículos comerciais, uma necessidade premente do mercado àquela época. Assim a estratégia inicial foi lançar produtos que podiam ser carros ou caminhões, como a linha International, de 1929, que marcou a estreia do inovador motor de seis cilindros com a propaganda seis-pelo-preço- -de- quatro, em alusão à maioria dos concorrentes que usavam motores quatro cilindros. Com mais potência era possível instalar uma carroceria de carga no modelo sem problemas e se oferecia o apelo mais emocional do desempenho aos clientes de automóveis, tudo sem perder eficiência produtiva. Em 1932 aconteceu mais uma das muitas adaptações às diversas crises de consumo: o Chevrolet Confederate herdou elementos do Cadillac Sixteen para ficar mais atraente e estimular as vendas afetada pela crise econômica mundial detonada três anos antes pela quebra da Recém-chegada ao Brasil, em 1926, a Chevrolet já anunciava duzentos agentes autorizados de vendas no País Programação publicitária desde os primeiros anos: em 1929 GM faz propaganda da potência de seu novo motor 6-cilindros, em 1940 comemora ser a marca líder de vendas, em 1947 exalta a liderança de seus caminhões.

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