31 AutoData | Fevereiro 2025 pela GM no Brasil. Mais uma vez baseado em projeto da Opel, vendido na Europa como Kadett, o Chevette chegou em versão três-volumes de duas portas, com 4m00 de comprimento, tração traseira e motor 1.4 de 68 cv. Com esta configuração e acabamentos bastante rústicos este foi o primeiro Chevrolet popular do País, tão bem aceito pelos brasileiros que, em 1983, alcançou a proeza de desbancar o VW Fusca como carro mais vendido do mercado. Com o Monza, em 1982, o País entrou na era da globalização dos produtos da GM no mundo. Tratava-se do seu primeiro carro mundial a ser produzido no Brasil, pavimentando a modernização da companhia. O Chevrolet Monza brasileiro foi um dos dez nomes do modelo fabricado em diversos países e vendido sob nove marcas das subsidiárias da GM, em diferentes configurações e níveis de acabamento: Opel Ascona na Alemanha e África do Sul, Chevrolet Cavalier, Buick Skyhawk, Oldsmobile Firenze, Pontiac J2000 e Cadillac Cimarron nos Estados Unidos, Holden Camira na Austrália, Vauxhall Cavalier no Reino Unido e Isuzu Aska no Japão. No Brasil, posicionado no meio da linha de automóveis que começava com o Chevette e ia até o Opala, o Monza foi uma grande novidade e não demorou para agitar o mercado nacional, ao assumir o posto de carro mais vendido por três anos consecutivos, de 1984 a 1986. Com o Monza consolidado a GM só volto a ampliar a linha Chevrolet no fim da chamada década perdida, com o lançamento do hatch médio Kadett, em 1989 – desta vez a versão mais evoluída do carro que deu origem ao Chevette, mais um Opel que no Brasil tornou-se Chevrolet, aprofundando a globalização da companhia. Com arquitetura inovadora o Kadett tinha vidros rentes à carroceria e ausência de calhas para emenda de solda. Nos quase dez anos que permaneceu em linha no Brasil o carro ganhou muitas versões e motorizações, incluindo até um conversível lançado em 1992, uma raridade objeto de desejo do público mais jovem mas com logística de fabricação complicada: o assoalho e a dianteira eram estampados no Brasil e, em seguida, o carro ia para a Itália, onde o Centro de Estilo Bertone montava artesanalmente a traseira e o mecanismo da capota, e de volta ao Brasil a GM finalizava introduzindo motor e os acabamentos. MULTIPLICAÇÃO DE LANÇAMENTOS O ano de 1992 também ficou marcado a apresentação do sucessor do Opala: o Omega, mais um projeto Opel, dotado de sofisticação, tecnologia e excelência até então pouco comuns ao cenário automotivo nacional, que havia apenas começado a se livrar de carroças. Com o fim da produção do Opala, naquele mesmo ano, o Omega reinou sozinho no topo do Omega 1992 Kadett 1989
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