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21 AutoData | Fevereiro 2025 Raio-X GM Brasil Fábricas & Produtos São Caetano do Sul, SP: Spin, Montana, Tracker São José dos Campos, SP: S10, Trailblazer, motores, transmissões Gravataí, RS: Onix e Onix Plus Joinville, SC: motores Mogi das Cruzes, SP: peças estampadas e conjuntos soldados para reposição Processos industriais no Brasil Veículos: estamparia, armação/solda, pintura, montagem Motores: usinagem e montagem Empregados 14 mil Fornecedores 1 mil Índice porcentual médio de nacionalização + 50% Rede de concessionárias 600 casas Produção no Brasil em 100 anos 20 milhões de unidades Vendas no País em 100 anos 17,6 milhões de unidades Exportações do País em 100 anos 3,5 milhões de unidades Ciclos de investimentos recentes* 1995-1998: US$ 2 bilhões 2004-2006: US$ 740 milhões 2007-2008: US$ 500 milhões 2009-2012: US$ 2 bilhões 2012-2016: R$ 5 bilhões 2014-2019: R$ 13 bilhões 2020-2024: R$ 10 bilhões 2024-2028: R$ 7 bilhões * Os investimentos estão relacionados como foram divulgados pela empresa na época de seus anúncios Capacidades de engenharia e desenvolvimento 850 engenheiros alocados no Centro de Desenvolvimento de São Caetano do Sul e no Campo de Provas da Cruz Alta, em Indaiatuba, SP. Os profissionais contam com instrumentos de desenvolvimento virtual e no CPCA têm dezessete pistas de testes, que somam extensão de 44 quilômetros e permitem simular sob diversas condições, em seis meses, o uso de um automóvel por dez anos ou 160 mil quilômetros. Também estão instalados no complexo sete laboratórios para ensaios, medições e validações de emissões, elétrica, térmica, vibrações, segurança com crash test e estrutural. anos após a fundação da corporação que ainda viria a ser a maior do mundo – e quatro anos depois da rival Ford instalar sua primeira linha de montagem própria no País no mesmo bairro do Ipiranga, em São Paulo. Naqueles tempos o Brasil era um grande país rural ainda dominado pelos barões do café, que compravam tudo com contos de réis em um deserto automotivo e industrial. O primeiro emplacamento de um carro no País tinha acontecido apenas 25 anos antes, em 1900 – pertencia a Francisco Matarazzo, não por acaso um precursor da industrialização paulistana –, e a frota nacional não passava de meros 50 mil veículos registrados. Mas em apenas três anos, sozinha, a GM fez este número dobrar somente com seus acanhados meios de produção no galpão alugado do Ipiranga, onde começou com a intenção de montar 25 veículos por dia, principalmente furgões e pequenos caminhões com todas as partes

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