12 FROM THE TOP/GM BRASIL 100 ANOS » SANTIAGO CHAMORRO, GMSA Fevereiro 2025 | AutoData fornecedores, que de forma ágil conseguiram acompanhar os desafiadores programas de produção que tivemos ao longo desse processo. Hoje, felizmente, esta crise é parte do passado. Muitos executivos da General Motors que passaram pelo Brasil dizem que o País oferece uma experiência única de graduação profissional. Muitos ascenderam a cargos superiores na corporação após a passagem por aqui – como é o seu caso, que em 2008 saiu daqui para assumir a presidência da GM na Colômbia, depois foi nomeado presidente no Brasil e agora preside a corporação na América do Sul. Como a sua experiência no Brasil impulsionou a carreira na GM? O Brasil é uma tremenda escola, não só nas áreas administrativas mas, também, na engenharia. Temos brasileiros ocupando cargos de destaque nos nossos centros de engenharia na China, na Coréia e nos Estados Unidos, numa importante demonstração do talento que o País produz. Criatividade, resiliência, engenhosidade e capacidade de resolver problemas são características que fazem dos profissionais que passam por aqui um “T emos um negócio muito bom aqui, autossustentável, que gera os seus próprios recursos para investir no futuro. Também temos uma rede fortíssima de concessionários, que fez da Chevrolet uma marca querida pelos brasileiros, e contamos com fornecedores com quem trabalhamos juntos nos bons e maus momentos, com muita engenhosidade.” eletrificação da GM, já disponível para os consumidores brasileiros. Então, ao longo desses 100 anos, colecionamos grandes marcos históricos, e eu tenho a honra, a fortuna, a felicidade, de estar aqui desde 2003, com diversas idas e voltas ao País, com saudade quando estou fora, com alegria quando estou aqui. Seu regresso mais recente ao Brasil foi em setembro de 2021, quando assumiu a presidência da GM South America. O País começava a superar a pandemia de covid e a companhia passava por um momento difícil de perda de mercado, com paralisação de linhas de produção por causa da falta de semicondutores. Como foi gerenciar esta crise logo na sua chegada? Nosso primeiro compromisso foi manter a rede de concessionárias forte no País, pois ela construiu a força da marca Chevrolet. Com essa consideração central administramos a escassez de semicondutores de forma a privilegiar, semana a semana, a produção para os segmentos que tinham maior demanda, para satisfazer os consumidores. Devemos também gratidão histórica aos
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