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119 AutoData | Fevereiro 2025 Volvo Buses tem maior mercado no Brasil e será base de exportação de elétricos Kia pode montar Sportage no Brasil ou Uruguai BYD entrega 60 ônibus elétricos para São Paulo Hyundai Kona híbrido chega em abril Em janeiro a BYD entregou sessenta ônibus elétricos para a frota de transporte urbano da cidade de São Paulo. Com este reforço a Capital já soma 152 ônibus a bateria da marca. Em todo o Brasil a fabricante entregou 313 unidades. Os chassis dos veículos são montados em Campinas, SP, e as baterias de ferro-fosfato-lítio em Manaus, AM. Encarroçados pela Caio Induscar, os ônibus BYD D9W têm 12m98 de comprimento e capacidade para oitenta passageiros sentados. A autonomia é de 250 quilômetros e o recarregamento é feiro em duas a três horas. A Hyundai confirmou o lançamento do Kona híbrido no Brasil, SUV que chegará em abril em duas versões: Ultimate e Signature. Ambas serão importadas para o Brasil com motor a combustão 1.6 que trabalha junto com um elétrico alimentado por bateria de 1,3 kWh, acoplados a câmbio automático de seis marchas. Com a novidade a fabricante irá ampliar o seu portfólio de veículos eletrificados no País, que atualmente conta apenas com o elétrico Ioniq 5. Pela primeira vez, em 2024, o mercado brasileiro foi o maior da Volvo Buses no mundo, com 709 chassis comercializados. A fábrica de Curitiba, PR, produziu 1 mil 429 chassis de ônibus, dos quais metade foi destinada a exportações, com destaque para Chile e Peru. Em 2025 a operação brasileira recebe mais uma missão: com o início da produção do BZRT, versão articulada ou biarticulada do chassi elétrico BZR, a fábrica no Paraná será base global de produção e exportação do maior ônibus elétrico do mundo, que pode receber carrocerias de até 28 metros e transportar 250 passageiros. Além dele a unidade também já produz o BZR, plataforma mundial de chassi elétrico da Volvo que pode ser aplicado em operações urbanas, fretamento e até rodoviárias de curta distância. A Kia estuda montar no Brasil ou Uruguai a atual geração do Sportage híbrido, seu carro-chefe no Brasil, que já sofre para ter preço competitivo por causa dos 25% de imposto de importação. Ainda em 2025 a alíquota crescerá para 30% e, em 2026, um novo aumento para 35%. Segundo José Luiz Gandini, responsável pela operação da Kia no Brasil, uma das opções é a instalação de linha de montagem em parceria com alguma montadora no Brasil. Outra saída seria montar o Sportage na fábrica da Nordex, no Uruguai, que teria espaço para receber uma nova linha e já monta o minicaminhão Kia Bongo, o que permitiria importar o SUV para o Brasil sem pagar o imposto de importação, dentro do acordo do Mercosul. Divulgação/Volvo Buses Divulgação/BYD Divulgação/Hyundai

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