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63 AutoData | Dezembro 2024 farol e lanternas dianteiras, com as luzes de condução diurna instaladas na parte superior em formato bem afilado, como pestanas luminosas. A grade e o para- -choque estão mais proeminentes, com a adição de molduras que contornam as caixas de roda e seguem por toda a base das portas. Na traseira lanternas de LED em forma de ípsilon seguem a identidade visual de todos os atuais SUVs globais da Chevrolet. O novo modelo está ligeiramente maior, mais largo e mais alto. São 4m67 de comprimento, 1m90 de largura e 1m71 de altura, proporções que favorecem o amplo espaço interno. O porta-malas acomoda 469 litros, suficientes para transportar de todas as bagagens e equipamentos de uma família. Ao entrar no veículo chamam a atenção as telas de alta definição do painel e o elevado padrão de qualidade percebida dos acabamentos, incluindo os assentos, revestidos com material sintético macio e agradável ao toque, com capacidade de dissipar calor. Já o motor 1.5 turbo está 5 cv mais potente e agora está acoplado a transmissão automática de oito marchas, que melhora o consumo mas nem tanto o desempenho. Neste caso a razão está nas quase 2,1 toneladas do Equinox, um tanto pesado para um modelo desta categoria. As respostas são mais lentas numa ultrapassagem, mesmo com o torque de 28 kgfm a 2 mil rpm. MERCADO Mesmo que a GM não confirme sua ambição o Equinox Turbo deverá ser o SUV importado mais vendido da Chevrolet no País. E a razão é simples: por enquanto, além da versão turbo, só há dois estrangeiros no portfólio da marca para o mercado brasileiro, os bem mais caros Equinox EV e a Blazer EV. Fabio Rua, vice-presidente da General Motors América do Sul, mantém a expectativa de que o portfólio da fabricante cresça “no ano do centenário no Brasil, pois teremos seis lançamentos e novos modelos, alguns SUVs”. Em 2025 a GM completa cem anos de presença no País e além de modelos importados serão lançados dois veículos híbridos flex. Já para 2026 a GM tem no cronograma o lançamento de um inédito SUV nacional produzido em Gravataí, RS. Enquanto isso as duas versões do Equinox com motor a combustão precisam convencer o consumidor brasileiro a não optar por modelos mais baratos como o Jeep Compass, que em versão equivalente custa R$ 242 mil, ou um VW Taos, ofertado a R$ 221 mil, ou ainda o Ford Territory e o Corolla Cross, com preços de R$ 212 e R$ 202 mil, respectivamente. Os concorrentes diretos, nas versões mais equipadas, são mais baratos mas um pouco menores e não oferecem todos os sistemas do Equinox, como a tração AWD. A disputa na prateleira de cima dos SUVS também está mais acirrada. RS tem interior preto e Activ combina bege e preto: diferenças com a mesma sofisticação.

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