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61 AutoData | Dezembro 2024 era o presidente da FCA Latam. Filosa deixou o cargo para Emanuele Cappellano e mudou-se para os Estados Unidos para assumir o comando global da Jeep e, mais recentemente, foi nomeado CEO da Stellantis América do Norte. Agora, dentro do comitê interino, o executivo é responsável pelas operações do grupo na América do Norte e do Sul e pelo planejamento e projetos de todas as marcas do antigo Grupo Chrysler – Chrysler, Ram, Jeep e Dodge –, incluindo também a Maserati. Por sua longa carreira nos grupos Fiat e FCA, vindo do mesmo lado da empresa de John Elkann antes da fusão que criou a Stellantis, e histórico de entrega de bons resultados na América do Sul – a única região onde a companhia ainda não enfrenta prejuízos –, Filosa é um dos mais bem cotados para assumir a direção global do grupo, mas ele tem competidores dentro e fora do comitê executivo. Os outros oito integrantes do grupo interino de gestão são Arnaud Deboeuf, responsável por manufatura e cadeia de suprimentos, Xavier Chéreau, recursos humanos, Ned Curic, engenharia, tecnologia e software, além da divisão de locação Free2move, Beatrice Foucher, planejamento, Jean-Philippe Imparato, operações e projetos na Europa ampliada, divisão de veículos comerciais Pro One e as marcas Abarth, Alfa Romeo, Citroën, DS, Fiat, Lancia, Opel and Peugeot, Douglas Ostermann, finanças, Maxime Picat, compras e qualidade dos fornecedores, além das operações nas regiões Oriente Médio e África, Índia e Ásia-Pacífico e China, incluindo a Leapmotor International, Philippe De Rovira, empresas afiliadas. Também foi chamado de volta ao grupo Richard Palmer, ex-chefe de finanças da FCA e da Stellantis, que volta como conselheiro especial do presidente John Elkann e que participará do comitê executivo como consultor da equipe. Segundo a Reuters o mercado financeiro especula outros nomes ligados ou não à Stellantis, como o antigo CEO da FCA, Mike Manley, Edouard Peugeot, herdeiro da família que controla a outra metade do grupo, Luca de Meo, atual CEO da Renault que já teve carreira no Grupo Fiat, e José Muñoz, recém-nomeado CEO da Hyundai. Não está descartada, também, a contratação de alguém de fora da indústria automotiva, como cogitou-se o diretor financeiro da Apple, Luca Maestri, o que a Stellantis negou em comunicado. Assim a sorte da Stellantis está lançada enquanto Carlos Tavares, se não poderá mais gozar de boa reputação, certamente poderá encontrar tempo para gastar os muitos milhões de euros que ganhou nos últimos anos em salários – a remuneração fixa era de cerca de € 2 milhões por ano – e bônus sobre os lucros que ele mesmo ajudou a arquitetar: segundo a imprensa, com o cumprimento de metas de resultados, Tavares ganhou o total de € 36,5 milhões em 2023, bastante acima de outros CEOs do setor, mas parte disto foi em ações que, por ironia, ele mesmo ajudou a desvalorizar. Antonio Filosa integra comitê gestor interino como responsável pelas Américas: cotado para ser o novo CEO da Stellantis.

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