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32 Dezembro 2024 | AutoData EVENTO AUTODATA » CONGRESSO TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS 2025 de guerras no Leste Europeu e no Oriente Médio, bem como a política externa do novo governo dos Estados Unidos. Mesmo diante dos desafios Cortes declarou que a estimativa da VWCO é a de que o PIB brasileira cresça em 2025, o que gera boas expectativas – mas não quis divulgar número de expectativa para o mercado. “O que vende caminhões e ônibus é o PIB. O agronegócio e a construção civil continuam comprando caminhões e os programas sociais federais também ajudam nas vendas. No entanto as incertezas econômicas vindas do governo não nos permitem projetar um número de crescimento para nossa empresa. O que eu posso dizer é que o próximo ano será de recuperação para a Volkswagen Caminhões e Ônibus e nossa estimativa é de crescimento. Mesmo assim estamos longe de atingir os altos níveis de vendas da década passada.” A Iveco projeta crescimento de 5% para o mercado de caminhões no ano que vem, de acordo com o seu presidente para América Latina, Márcio Querichelli: “Estamos apostando na alta do mercado no ano que vem, mas com uma certa moderação porque existem alguns pontos de atenção. A Fenatran, que foi a melhor de todos os tempos, com bom volume de negócios, ajudou no fortalecimento das projeções para 2025”. A produção de caminhões em 2025 deverá avançar 15% sobre 2024, crescendo mais do que as vendas, porque as montadoras estão com estoques baixos e precisam produzir mais para recompô-los. O resultado de vendas da Fenatran também empolgou a Scania, que fechará 2024 com a produção recorde de 30 mil caminhões em São Bernardo do Campo, SP, segundo seu presidente para a América Latina, Christopher Podgorski. A expectativa é de um 2025 promissor, sobretudo nos caminhões acima de 16 toneladas de peso bruto total, que devem fechar o ano com 92 mil a 95 mil unidades vendidas. O resultado do segmento de ônibus em 2024 foi muito positivo na avaliação de Walter Barbosa, vice-presidente de vendas e marketing de ônibus da Mercedes-Benz. E em todos os segmentos, sendo que quase a metade do mercado, 45%, referem-se a urbanos. A projeção é a de que encerre o ano com 21,5 mil emplacamentos, acima, portanto, dos 20,2 mil de 2023, o que está sendo ajudado por incentivos públicos de financiamento. Para 2025 a expectativa é que alcance 24 mil vendas. VIDA LONGA AO DIESEL Fabricantes independentes de motores deixaram claro, em uníssono, acreditar que o diesel seguirá predominante em suas linhas de produção até o fim da década. O Roberto Cortes, presidente da VWCO: economia mais adversa para venda de caminhões em 2025. Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil: imposto para reequilibrar competição com importados.

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