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75 AutoData | Novembro 2024 A empresa também está avaliando a viabilidade de lançar veículos 100% elétricos no Brasil à medida que o mercado e a infraestrutura de recarga evoluam o suficiente para absorver estes modelos no futuro. Também como parte de seu pacote de investimento para o período 2024-2030 a Honda está intensificando a modernização da linha de produção brasileira e expansão do seu portfólio local. O novo WR-V, SUV de entrada previsto para ser lançado no segundo semestre de 2025, representará um dos lançamentos mais importantes da marca, atendendo um público que busca tecnologia e acessibilidade em um veículo com padrão elevado de qualidade. Ichinose explica que, com isto, a Honda responderá não apenas aos desafios atuais, mas também antecipará as demandas do futuro, fortalecendo sua presença no maior mercado da América Latina. DEFESA DA PRODUÇÃO NACIONAL Um ponto que merece especial atenção em 2025, na opinião do presidente da Honda, é a recente elevação gradual do imposto de importação sobre veículos elétricos e híbridos, previsto para voltar aos 35% em julho de 2026. A expectativa da empresa é que o governo adote “ O setor automotivo é estratégico para a economia brasileira e, com políticas de incentivo adequadas, pode contribuir significativamente para o crescimento sustentável do País, gerando empregos e impulsionando inovações tecnológicas.” Arata Ichinose, presidente Honda do Brasil medidas ágeis para fortalecer a indústria nacional, incentivando a produção local e estimulando a competitividade, o que atrairia investimentos e geraria empregos no Brasil, protegendo o mercado local. Ichinose defende a criação de políticas que incentivem a produção doméstica de veículos, para fomentar a criação de empregos e fortalecer a indústria nacional. Para ele a fabricação de veículos híbridos e elétricos no Brasil representa uma oportunidade estratégica que, se bem explorada, poderá posicionar o País como um líder regional no setor. A regulamentação do Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação, é outro tema prioritário para a Honda. Ichinose acredita que o programa representa uma chance de impulsionar a mobilidade sustentável no Brasil e espera que o governo defina suas diretrizes em breve: “Uma regulamentação bem estruturada pode impulsionar investimentos e a transição para uma frota mais eficiente”. A reforma tributária e a proposta de criação do Imposto Seletivo sobre produtos considerados supérfluos, que pode recair sobre carros e afetar o setor automotivo, também são fontes de preocupação para a Honda e seu presidente, pois a implementação de taxação adicional pode desestimular a compra de veículos com maior segurança e eficiência energética, comprometendo não apenas o crescimento do setor automotivo, mas também o PIB nacional e o emprego. Para a Honda é essencial que o governo considere o impacto de tais mudanças e avalie alternativas que permitam a continuidade do desenvolvimento do mercado automotivo nacional, mantendo- -o competitivo e acessível ao consumidor brasileiro. “O setor automotivo é estratégico para a economia brasileira e, com políticas de incentivo adequadas, pode contribuir significativamente para o crescimento sustentável do País, gerando empregos e impulsionando inovações tecnológicas que beneficiarão toda a sociedade”, ensina o presidente da Honda.

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