63 AutoData | Novembro 2024 Divulgação/Cummins gia e empréstimos internacionais.” Para o executivo as oportunidades estão no desenvolvimento de soluções conectadas, digitalização e uso da inteligência artificial em processos que permitam esta aplicação: “A Bosch no Brasil tem potencial de continuar crescendo nesses segmentos para se tornar uma referência em digitalização e automação”. Embora as expectativas sejam positivas com o Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação, Perez aponta que o volume de recursos destinados à pesquisa e desenvolvimento tem se mostrado insuficiente, especialmente devido ao aumento do número de empresas participantes: “Um ajuste nesse aspecto poderia oferecer mais segurança nas tomadas de decisão do setor, promovendo um ambiente mais atraente para novos investimentos no País”. DANA PREVÊ AGRO FORTE Crescimento do PIB estimado em 1,9%, melhoria nas condições de crédito, com a diminuição nas provisões de perdas dos grandes bancos, forte produção na safra de grãos, na casa de 322 milhões de toneladas, e alguma expectativa de investimentos do governo federal, principalmente em obras de infraestrutura, são fatores favoráveis para a Dana enxergar cenário positivo em 2025. De acordo com o diretor de vendas OEM, Eduardo Buchaim, o segmento de comerciais pesados ficará estável no próximo ano, estimando produção de 164 mil unidades: “Há a possibilidade de 2025 ser melhor para os ônibus por causa do programa Caminhos da Escola, a depender das compras dos municípios interessados”. Júlio Harada, diretor financeiro da Dana, acredita que para a indústria tornar-se mais competitiva é preciso simplificar o sistema tributário, flexibilizar custos de mão-de- -obra e realizar maiores investimentos em infraestrutura. CUMMINS PROJETA ALTAS E BAIXAS Para a Cummins o segmento de ônibus em 2025 terá queda de cerca de 30% em comparação com este ano, reflexo de pedidos governamentais já feitos e conclusão do ciclo de reposição de estoques. A produção de motores para caminhões, com meta de crescer 40% este ano, ganhará novo impulso de 4,5% em 2025, acima da média do mercado, projetada em 3%. “Esta perspectiva está alicerçada no fortalecimento da participação de mercado de clientes estratégicos, especialmente nos segmentos de caminhões médios e semipesados”, afirma Mariana Pivetta, diretora de vendas e marketing da Cummins. Nas exportações a consolidação do Euro 6 no México deve ser considerada, além da Cummins Brasil ter desenvolvido uma nova versão do motor QSF 3.8 para atender clientes que visam o mercado externo. “ A perspectiva [de aumentar em 4,5% a produção de motores em 2025] está alicerçada no fortalecimento da participação de mercado em caminhões médios e semipesados.” Mariana Pivetta, Cummins.
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