49 AutoData | Novembro 2024 ceiro trimestre do ano, a segunda menor taxa apurada de desocupação da série histórica da PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, iniciada em 2012. Perde somente para o período de outubro a dezembro de 2013, quando estava em 6,3%. Em números absolutos a falta de emprego alcança atualmente 7 milhões de pessoas. VENTOS CONTRÁRIOS BATEM NAS PROJEÇÕES Apesar dos indicadores positivos as perspectivas apontam para impactos na economia a serem enfrentados em 2025 e, consequentemente, a redução da taxa de crescimento. Pesam, sobretudo, possíveis medidas protecionistas comerciais e a oscilação dos juros nos Estados Unidos, a partir de um novo plano do governo Trump. No campo político-econômico o temor é, recorrentemente, o aumento dos gastos públicos que compromete o arcabouço fiscal. Baseado na média de projeções de mais de cem empresas, principalmente de instituições financeiras, o Boletim Focus, do Banco Central, apontava no início de novembro incremento do PIB de 3,1% em 2024, baixando para 1,9% em 2025. O desaquecimento está sendo promovido pelo BC para conter a inflação, que na primeira semana de novembro teve a projeção do IPCA inflada pelo mercado para 4,59% este ano, em alta pouco acima do teto máximo de 4,5% da meta oficial: de 3% ao ano com intervalo de tolerância de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo. O Boletim Focus expõe que a expectativa para o IPCA de 2025 é de 4,03%. Com estas expectativas o BC interrompeu os cortes que vinha promovendo na taxa básica de juros, a Selic, que já sofreu duas elevações este ano, de 10,5% para 10,75% no fim de setembro e agora, no começo de novembro, com nova puxada de 0,5 ponto para 11,25% ao ano. -3,5 -3,3 1,3 1,8 1,2 -3,9 4,6 2,9 2,9 3,1* 1,9* 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024* 2025* PIB engata crescimento (%) * Projeções Focus/BC nov/2023 Fonte: IBGE
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