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135 AutoData | Novembro 2024 uma picape média, híbrida plug-in, que tem atributos de picape grande.” A Shark é realmente grande: tem 5m457 de comprimento, 1m917 de largura, 1m925 de altura e 3m26 entre-eixos, além da caçamba de 1,2 mil litros e capacidade de transportar até 790 quilos. Os dois motores elétricos, um dianteiro e um traseiro, combinados com o motor 1.5 turbo a gasolina somam 437 cv e transformam a picape em um bólido que acelera de 0 a 100km/h em 5,7 segundos, segundo medições do fabtricante. FOCO NO AGRONEGÓCIO De acordo com Antunes o foco da Shark são os ricos clientes do agronegócio brasileiro, o que explica o evento de lançamento em Goiânia, Capital de Goiás e um dos polos do agro brasileiro, com a presença de diversos convidados relacionados ao setor: “Nosso sentimento é que em torno de 70% das vendas será direcionada ao agro. Calculamos um volume total de 10 mil a 15 mil unidades por ano”. Para convencer o produtor rural a comprar uma picape híbrida a gasolina, em um mercado dominado por modelos a diesel, Antunes acredita na força que a marca chinesa ganhou em apenas três no País: “O consumidor que comprou o [híbrido plug-in] Song Plus, lá atrás, acreditou no produto, que hoje está consolidado. Nós faremos este mesmo trabalho com a Shark, mostraremos seus atributos, atrairemos novos clientes. Na pré-reserva, mesmo sem o cliente saber o preço, já negociamos 1 mil unidades”. DESEMPENHO E ESTOQUE Todo o volume vendido da Shark será adicional ao que já é negociado pela BYD no Brasil, onde, de janeiro a setembro, superou as 50 mil unidades comercializadas. Antunes, que no início do ano havia projetado vender 120 mil veículos em 2024, reduziu recentemente a expectativa para 100 mil e segue acreditando que chegará próximo a este volume: “O último trimestre é mais acelerado. Estamos já na casa das 60 mil vendidas e creio que chegaremos bem perto das 100 mil até dezembro. Nosso planejamento foi feito com base neste volume”. Segundo o diretor a BYD já investiu R$ 10 bilhões para formar estoque no País e se antecipar ao aumento da alíquota do imposto de importação sobre modelos elétricos e híbridos: “Em julho antecipamos a importação de unidades, formamos o estoque e temos carros a pronta entrega. É uma prova de que a BYD acredita no mercado brasileiro, que já é o segundo maior dela no mundo, só atrás da China”.

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