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131 AutoData | Novembro 2024 nhum momento, apenas energia elétrica nas rodas para mover o veículo. Trata-se de tecnologia auxiliar e que atua na faixa de 1 mil e 3 mil rotações por minuto do motor. Ou seja, quando o motor térmico gira mais rápido a atuação elétrica deixa de atuar e contribuir para a economia de combustível. Todo o sistema foi desenvolvido pela engenharia da Stellantis no Brasil. Apenas a bateria de íon de lítio de 12V, que está posicionada abaixo do banco do motorista, é importada da Coreia do Sul. O dual-battery, ou módulo de comutação de duas baterias, usado para conectar, separar ou controlar as baterias de acordo com a estratégia da central eletrônica, foi desenvolvido pela engenharia e utiliza componentes feitos no País, assim como o motor elétrico de 12V e 3 kW conectado ao propulsor térmico. O sistema tem alguns modos de operação, controlado por softwares avançados igualmente desenvolvidos no Brasil. O primeiro estágio tem a atuação do e- -Start&Stop: quando o veículo para completamente, desliga o motor a combustão, economizando combustível. E nas desacelerações o motor permanece em funcionamento sem injetar combustível, priorizando a regeneração de energia da bateria de íon de lítio. Isso pode ser acompanhado pelo motorista no quadro central de instrumentos dos veículos. Outra operação interessante e que acontece a maior parte do tempo em baixas rotações é o trabalho do e-Assist, que faz a assistência do motor elétrico ao motor de combustão. Durante acelerações e retomadas as baterias de lítio e chumbo fornecem energia para o motor elétrico, que gera torque adicional para o motor de combustão, o que reduz o consumo de combustível. Há ainda o trabalho do alternador/ motor inteligente. Ele atua em algumas situações: quando as baterias de chumbo- -ácido e/ou íon de lítio estão com cargas baixas o alternador inteligente aciona a função carregamento. Em modo neutro, quando as duas baterias estão carregadas, o alternador permite que elas forneçam energia ao sistema. Também integra a arquitetura o sistema a regeneração de energia durante as desacelerações. A função converte energia cinética das frenagens em eletricidade, que volta para ser armazenada nas baterias. Este sistema é capaz de reaproveitar até 25% da energia que seria desperdiçada em um propulsor convencional. O primeiro passo da Stellantis, neste que será seu caminho para descarbonizar a mobilidade, terá muitos outros capítulos. Cappellano acredita que nos próximos seis anos, até o fim deste ciclo de investimentos com o lançamento de outros modelos eletrificados Bio-Hybrid, as vendas no Brasil desses produtos com as diversas tecnologias disponíveis passem dos atuais 7,5% de participação para 60%.

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