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12 Novembro 2024 | AutoData para atender o Brasil e outros mercados também. Todas as áreas devem receber recursos, menos para aumento da capacidade. Claro que algumas empresas [que estão começando a produzir no País] investirão em capacidade mas de forma geral os investimentos serão mais para [desenvolver] novos produtos, novas tecnologias, pesquisa, desenvolvimento. No fim de 2025 o Salão do Automóvel volta a ser realizado. Por que o evento não voltou antes e por qual motivo voltará? O evento nunca esteve morto na associação, mas esbarramos em dificuldades. Fizemos em 2018 e logo na sequência veio a pandemia, seguida pela crise de falta de semicondutores, então o foco estava em garantir a produção. Com o passar do tempo começamos a ter mais condições para olhar o Salão do Automóvel com a atenção necessária. É muito claro para nós que o consumidor quer e este é um espaço que os fabricantes de veículos têm de ocupar. Temos de apresentar nossos produtos para o mundo. Como aumentar as exportações se a gente não coloca os produtos na vitrine? O Salão do Automóvel é um momento de ouro para apresentarmos o que o Brasil tem, os biocombustíveis, as soluções para a mobilidade. E foi com muita alegria que a Anfavea anunciou o retorno do salão, com contrato assinado, para [abertura] dia 22 de novembro de 2025, depois entra no calendário com periodicidade a cada dois anos. O evento vai ser grande, esperamos mais de 1 milhão de pessoas no Anhembi. “ Nós ainda não consolidamos a projeção mas 2025 tem força para sustentar um novo crescimento vertiginoso.” Como ficam as importações em 2025? Produtos com origem na China continuarão a crescer? Os chineses continuarão com forte presença no Brasil, primeiro porque as empresas que importaram a maior quantidade de veículos este ano produzirão aqui [a partir de 2025], mas outras empresas estão chegando ao País. Os chineses têm excesso de capacidade e houve desaquecimento do mercado local. Como a China enfrenta barreiras na Europa, nos Estados Unidos, no Canadá e na Índia o Brasil é um destino importante. Mesmo com a recomposição do imposto de importação [sobre elétricos e híbridos] sem dúvida em 2025 ainda receberemos muitos produtos da China. Este ano foi marcado pela aprovação do Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação, com investimentos que a Anfavea estima em mais de R$ 130 bilhões até 2030. Para onde estes aportes vão levar a indústria? Do total de mais de R$ 130 bilhões somente em pesquisa e desenvolvimento o setor vai investir R$ 60 bilhões nos próximos cinco anos. Vamos ter novas tecnologias, com foco principal na transição energética e na descarbonização, FROM THE TOP PERSPECTIVAS 2025 » MÁRCIO DE LIMA LEITE, ANFAVEA

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