118 Novembro 2024 | AutoData EVENTO AUTODATA » BRASIL ELÉTRICO 2024 na fábrica de Iracemápolis, SP: “Estamos conversando com alguns fornecedores, assim como os de tecnologia flex, pois precisamos avançar o mais rápido possível para oferecer em nossos modelos híbridos. Também procuramos por bancos, vidros, pintura e componentes elétricos”. Dênis Onishi, diretor sênior de vendas e negócios da BYD, contou que negocia com fornecedores para sua operação em Camaçari, BA, e que também busca fabricantes de pneus: “Esta é uma das partes mais sensíveis e estamos conversando com empresas daqui. Queremos avançar rapidamente de uma operação SKD [montagem de veículos semidesmontados], que será o nosso início, para uma produção local”. Para a GWM a meta é chegar a 60% de conteúdo local nos próximos três anos, índice que permitirá à empresa exportar para países com os quais o Brasil mantém acordos comerciais sem imposto. De acordo com Fernandes a fábrica nacional será a terceira maior da montadora fora da China e o seu projeto foi concebido com foco em toda a região. Ricardo Bastos, diretor de assuntos institucionais da GWM e presidente da ABVE, associação que reúne empresas da cadeia de eletrificação veicular, assinalou que empresas da área de sistemas e de eletropostos estão se preparando para se habilitar ao Mover e que ajudarão as montadoras a atingir o índice de nacionalização que buscam: “O Mover chegou para ajudar a indústria nacional a dar um grande salto nos desenvolvimentos tecnológicos. Tenho a certeza de que até o fim do programa teremos a produção local de células de baterias, pois, atualmente, só fazemos a montagem”. PROPENSÃO Á ELETRIFICAÇÃO Pesquisa realizada pela Teads no fim do ano passado e apresentada no seminário apontou que os brasileiros estão propensos a entrar na era da eletrificação veicular: metade dos entrevistados que desejam comprar um carro novo, nos próximos dois anos, considera colocar na garagem um modelo eletrificado. E que três em cada dez descartam um modelo apenas com motor à combustão. A empresa entrevistou quatrocentas pessoas no Brasil, dentro de estudo global que ouviu mais de 6 mil consumidores que pretendem trocar de carro no horizonte de dois anos. Cau Stéfani, analista da consultoria, apontou ainda que pessoas na faixa de 35 a 44 anos são as que mais consideram alternativas ao motor a combustão: “As alternativas eletrificadas são consideradas uma oportunidade de subir
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