117 AutoData | Novembro 2024 industrial. Diante disto o governo prometeu para novembro uma “bateria de atos publicados”. ELETRIFICAÇÃO COM ETANOL Também é um mês de novidades para a Stellantis, que apresenta seus primeiros veículos híbridos flex fabricados em Betim, MG: os Fiat Pulse e Fastback. O que não era sabido, à altura do seminário, era qual das três plataformas Bio-Hybrid – leve, e-DCT e plug-in, todas equipadas com motorização flex, bicombustível etanol- -gasolina – a companhia escolheria para seu début na eletrificação nacional. O vice- -presidente de assuntos regulatórios na América Latina, João Irineu de Medeiros, disse apenas que o consumidor poderá adquirir os modelos nas concessionárias a partir de novembro. Toyota e Renault também apostam suas fichas na tecnologia híbrida flex, que deverá ganhar força nos próximos anos no mercado brasileiro. Roberto Braun, diretor de comunicação corporativa e ESG da Toyota, lembrou que a empresa é pioneira em lançar a tecnologia com o Corolla, em 2019, e o Corolla Cross, em 2021, e que parte do valor de ciclo de investimento de R$ 11 bilhões no Brasil até 2030 será usado para o desenvolvimento de dois novos modelos híbrido flex, um SUV compacto com lançamento previsto para 2025, e um segundo modelo que ainda não teve os pormenores revelados – a aposta é de que seja uma picape média compacta. “Também faz parte deste ciclo de investimentos a montagem do sistema híbrido do veículo a partir de 2025, que atualmente é importado do Japão”, disse Braun. “Assim como as baterias, que são importadas, mas terão sua montagem realizada no Brasil a partir de 2026.” Carlos Henrique Ferreira, diretor de comunicação da Renault, citou que embora a empresa já tenha, hoje, veículos elétricos à venda no Brasil, acredita que o híbrido e o híbrido flex serão duas tecnologias que dominarão o mercado brasileiro nos próximos anos: “Também estão no nosso radar de desenvolvimento”. Para guiar seus sistemas de propulsão futuros a Renault criou duas empresas: a Ampere, que tem três fábricas no Norte da França focadas no desenvolvimento e produção de motores elétricos, baterias e softwares para veículos elétricos, e a Horse, na qual a Renault tem participação de 45% em sociedade com a chinesa Geely e a estatal saudita de petróleo Aramco, que foca no desenvolvimento de motores a combustão mais eficientes – inclusive os flex – e sistemas híbridos. CHINESES BUSCAM FORNECEDORES Ainda sobre eletrificação, enquanto finalizam os preparativos para iniciar sua produção no Brasil, as de origem na China GWM e BYD avisaram que estão em busca de fornecedores locais para reduzir a dependência de componentes importados. Diego Fernandes, COO da GWM, afirmou que o foco inicial está nos pneus e que busca parceiros para a operação
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