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AutoData | Outubro 2024 65 -cupê igual no mundo todo. A missão foi a de desenvolver um design único e icônico, sustentado por três pontos: teria de ser algo inesperado, simples e contrastante”. Do ponto de vista estético a missão foi bem cumprida: os traços do Basalt são de fato contrastantes, chamam a atenção, misturando com rara harmonia a robustez de um SUV, com dianteira volumosa, capô alto e altura mais elevada do solo, com a silhueta fluída de um cupê. Nem sempre essa mistura de estilos cria uma aparência suave como a do novo SUV- -cupê da Citroën. ATENÇÃO CAPRICHADA O Basalt parece ter recebido mais tempo e atenção caprichada da engenharia do que os demais integrantes da família C-Cubed. Segundo Márcio Tonani, vice- -presidente da Stellantis América do Sul responsável pelo Tech Center, trabalham dedicados à plataforma CMP quatrocentos engenheiros e técnicos, integrados com os 6 mil profissionais de desenvolvimento de produtos do fabricante na América do Sul. O SUV-Cupê, de acordo com o engenheiro, passou por 1,3 mil ensaios físicos e virtuais e os protótipos rodaram 1 milhão de quilômetros em testes na região. “O objetivo foi conectar o carro com o mercado brasileiro e assegurar as características históricas da marca, como a suspensão flying carpet que garante dirigibilidade e suavidade únicas.” Thaisa Azevedo, chefe de projeto da Citroën no Tech Center, lembra da missão que recebeu para projetar o Basalt: “Fazer um carro com muito espaço interno, com direção e suspensão confortáveis, cabine silenciosa, porta-malas grande, ar-condicionado potente e as qualidades de um SUV, com altura elevada e resistente para encarar as características das ruas e estradas brasileiras e da maioria da América do Sul”. Assim a engenharia brasileira da Stellantis projetou novos eixos e suspen-

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