» EDITORIAL AutoData | Outubro 2024 Diretor de Redação Leandro Alves Conselho Editorial Isidore Nahoum, Leandro Alves, Márcio Stéfani, Pedro Stéfani, Vicente Alessi, filho Redação Pedro Kutney, editor Colaboraram nesta edição André Barros, Caio Bednarski, Soraia Abreu Pedrozo Projeto gráfico/ arte Romeu Bassi Neto Fotografia DR/divulgação Capa Foto Pedro Bicudo/divulgação Citroën Comercial e publicidade tel. PABX 11 3202 2727: André Martins, Luiz Giadas Assinaturas/atendimento ao cliente tel. PABX 11 3202 2727 Departamento administrativo e financeiro Isidore Nahoum, conselheiro, Thelma Melkunas, Hidelbrando C de Oliveira, Vanessa Vianna ISN 1415-7756 AutoData é publicação da AutoData Editora e Eventos Ltda., Av. Guido Caloi, 1000, bloco 5, 4º andar, sala 434, 05802-140, Jardim São Luís, São Paulo, SP, Brasil. É proibida a reprodução sem prévia autorização mas permitida a citação desde que identificada a fonte. Jornalista responsável Leandro Alves, MTb 30 411/SP autodata.com.br AutoDataEditora autodata-editora autodataseminarios autodataseminarios Por Pedro Kutney, editor O País que pode dar certo Ao sancionar a Lei Combustível do Futuro o presidente Lula provocou: “Temos de ter vontade de ser grande. Vontade de vencer. Ter autoestima”. O Brasil das muitas potencialidades precisa começar a dar certo e para tanto é necessário, além do voluntarismo e orgulho nacional, um governo que destrave seus potenciais – como é o caso dos estímulos trazidos pela legislação em questão para a produção e o consumo de biocombustíveis que colocam o País à frente da corrida da desfossilização das emissões. É o que se chama de política de Estado, que transpassa governos de ocasião. No caso do Brasil e de sua indústria após muitos anos de descaso e vira-latismo – o oposto da vontade e autoestima – essas políticas estão começando a indicar um futuro melhor do que o passado e o presente. Nesse sentido é inspiradora a conversa que tivemos na entrevista deste mês com o engenheiro Erwin Franieck, que há quatro décadas participa do desenvolvimento do setor automotivo nacional e nos últimos anos formou junto ao governo o MiBI, Made in Brazil Integrado, um grupo de especialistas e associações que, em vez de reclamar de tudo que não fazemos, afirma que “o Brasil pode fazer [ou produzir] tudo que quiser, é só chamar as melhores pessoas”. Assim está se comprovando que podemos ir além do que já fazemos bem, como os biocombustíveis, e desenvolver no País a produção de componentes de alto valor estratégico para o futuro, como semicondutores e sistemas sofisticados. Também está nesta lista – e nas páginas desta AutoData – o hidrogênio de baixo carbono que, agora com sua regulamentação aprovada, deve atrair mais de uma centena de bilhões de reais em investimentos. Existe também uma parte deste País que já dá certo com as tais “pessoas certas”, como é o caso da engenharia brasileira da Stellantis localizada em Betim, MG, escolhida para desenvolver todos os modelos globais do grupo sobre a plataforma CMP. O mais recente trabalho desta equipe é o Citroën Basalt, que esta edição retrata na capa e na cobertura especial de dezoito páginas, que conta como a marca francesa está se globalizando à mineira. Também já deu certo, antes mesmo de abrir as portas ao público, a Fenatran, maior feira da América Latina dedicada ao transporte rodoviário de cargas, preparada para ser a maior de todos os tempos, mostrando ao mundo um desenvolvido setor de caminhões, carretas e autopeças para veículos pesados. Esta AutoData antecipa as atrações do evento que acontece na primeira semana de novembro.
RkJQdWJsaXNoZXIy NjI0NzM=