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48 Outubro 2024 | AutoData TRANSIÇÃO ENERGÉTICA » HIDROGÊNIO jam elétricos ou a combustão limpa, pois o País têm à disposição alternativas mais maduras e baratas, como biocombustíveis e até mesmo os carros a bateria, que hoje são mais baratos do que os equipados com células de combustível. O recente estudo Avançando nos Caminhos da Descarbonização Automotiva no Brasil, encomendado pela Anfavea ao Boston Consulting Group, sequer elenca o hidrogênio como alternativa de mobilidade para o País, pois considera que há soluções mais maduras e que os planos de produção e distribuição ainda são muito incipientes, com alguma maturação prevista para só depois de 2028. Projeções da consultoria indicam que mesmo na União Europeia e na China, até 2035, a penetração da tecnologia será muito baixa para automóveis, com menos de 1% das vendas. Neste horizonte dos próximos dez anos as células de combustível serão mais adotadas por veículos pesados, 15% deles nos Estados Unidos e na Europa, e 12% na China, de acordo com as previsões do BCG. Seja como for alguns fabricantes como Toyota, Hyundai e GWM estão promovendo experiências no País com seus veículos elétricos a hidrogênio, em programas de testes com universidades e instituições de pesquisa. A GWM criou, em 2019, a divisão FTXT, dedicada integralmente à produção de powertrains elétricos a hidrogênio, incluindo as células de combustível e os tanques de alta pressão para acomodar o H2 líquido, que hoje já são fornecidos para diversos fabricantes de caminhões e ônibus na China. A empresa comprou uma fábrica chinesa de caminhões que já entregou 537 modelos de 49 toneladas elétricos a hidrogênio, após 15 milhões de horas de testes. Até o fim deste ano a GWM estenderá os testes para solo brasileiro com um de seus caminhões elétricos equipados com o sistema da FTXT, como confirma Thiago Sugahara, seu gerente de ESG, que justifica a estratégia da empresa: “Nossa proposta é oferecer os tipos de eletrificação que fazem sentido para um país como o Brasil, que tem 84% de energia renovável. Para rodar de 200 a 300 quilômetros o veículo elétrico a bateria é a melhor solução. Para percursos longos e em regiões sem infraestrutura de recarga temos os híbridos com autonomia que pode chegar a 1 mil O Hyundai Nexo na estação de reabastecimento de hidrogênio: 57 mil unidades vendidas no mundo. Divulgação/Hyundai

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