23 mundialmente. E a Composs, orgulhosamente, é o resultado desse trabalho. Ela substitui com largos benefícios o aço, constituindo peças de alto desempenho em diversos aspectos”, explica, destacando que o mesmo componente é, em média, 50% mais leve. Já empregado por dois players do setor – Iveco e Randon –, mas com projetos em andamento com diversas outras montadoras, os componentes da marca Composs garantem uma ampla liberdade de design, visto que as peças são moldadas de modo a conciliar forma e funcionalidade. “Estamos fornecendo um suporte de lanterna, placa e para-lama integrados em uma mesma peça”, exemplifica Matozo. E isso não é tudo. Pela natureza do material, que não sofre soldas ou dobras como o aço, o risco de falhas pelo efeito de esforços cíclicos – fadiga – é bem menor. “Os componentes que produzimos em material compósito apresentam vida em fadiga muito maior do que àqueles desenvolvidos em aço para o mesmo fim”, lembra o diretor de Engenharia da Frasle Mobility. E mais: o compósito é sustentável, pois além de ser mais leve e econômico, ele toma o lugar de componentes de aço, que emitem grande volume de carbono na fabricação. Isso sem contar a reciclabilidade, que é extremamente facilitada. “Os suportes de para-lamas da Composs apresentam uma redução de 16% de emissões de gases de efeito estufa em comparação com os mesmos componentes fabricados em aço carbono, considerando apenas as matérias-primas utilizadas”, informa Matozo. Produtos Composs: suportes de para-lamas e lanterna para caminhões confeccionados em materiais metálicos, por compósitos produzidos a partir de resinas poliméricas, fibras e aditivos. Estas peças produzidas em material compósito, por combinarem menor densidade, flexibilidade e elevada resistência mecânica, proporcionam uma maior resistência a condições extremas de estresse cíclico e viabilizam a redução de massa dos componentes. Esta última característica traduz-se em maior economia, uma vez que contribui para a redução do consumo de combustível dos veículos. Por estas características, associadas também a reciclabilidade, a aplicação crescente de materiais compósitos está conectada com incremental demanda pela redução da geração de carbono na cadeia de suprimentos da indústria automobilística. Com isso em vista, a Frasle Mobility, por meio de uma unidade especialista em compósitos estruturais, criou a Composs, com intuito de atender às demandas de mercado. Reconhecida há décadas pela competência na produção de materiais de fricção, como pastilhas e lonas de freio, a companhia começou a desenvolver estudos com apoio do Instituto Hercílio Randon para a geração de tecnologia em materiais compósitos, que pudessem ser oferecidos às montadoras em projetos customizados às suas necessidades. Quem explica é o diretor de Engenharia e Vendas OEM da Frasle Mobility, Luciano Matozo. “Nossa proposta era criar uma tecnologia disruptiva
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