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101 AutoData | Outubro 2024 AGÊNCIA AUTODATA » NEGÓCIOS Divulgação/xxxx Divulgação/AGCO Divulgação/Salão do Automóvel Redação AutoData Salão do Automóvel volta em 2025 Europa eleva a 35% tarifa sobre carros elétricos da China Lei do Combustível do Futuro é sancionada AGCO credencia projeto no Mover A Anfavea anunciou ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que o Salão do Automóvel de São Paulo irá voltar a ser realizado, após hiato sete anos desde a última edição, em 2018. Após insistentes cobranças de Lula a associação dos fabricantes chegou a acordo com as associadas para realizar o evento de 22 de novembro a 1º de dezembro de 2025, no novo Anhembi – o espaço que abrigou a maior parte das edições do evento, até 2014, foi completamente reformado no último ano. Segundo a Anfavea o salão estará aberto também aos associados de outras entidades como os importadores filiados à Abeifa e os fabricantes de veículos elétricos que estão na ABVE. Também está no foco trazer à exposição empresas e fornecedores do setor para mostrar suas tecnologias, especialmente as ligadas à mobilidade de baixa emissão de carbono. Os países membros da União Europeia aprovaram o aumento de 10% para 35% do imposto de importação sobre veículos elétricos da China. Em reunião realizada em 4 de outubro dez países votaram a favor da tributação, cinco foram contra e doze se abstiveram. A decisão de aumentar a tarifa ocorreu após investigação do bloco que apontou a aplicação de subsídios do governo chinês considerados desleais. Pequim nega a acusação e ameaça retaliar com a elevação de tarifas sobre alguns setores europeus. Foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 8 de outubro, a Lei Combustível do Futuro, que institui os programas nacionais de produção de diesel verde HVO, gás biometano e bioquerosene de aviação SAF. A legislação determina a elevação da mistura do etanol na gasolina de 22% para 27%, podendo chegar a 35%, e a do biodiesel no diesel passa de 14% para 15% em 2025 e sobe 1 ponto porcentual por ano até 2030, quando atingirá 20%. A lei também criou o marco regulatório para captura e estocagem de CO2 e prevê que o País evitará a emissão de 705 milhões de toneladas do gás de efeito estufa até 2037. A AGCO, fabricante das máquinas agrícolas Massey Ferguson, Valtra e Fendt, foi a primeira empresa do setor a credenciar projeto no Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação, para receber incentivos tributário. Segundo a AGCO a participação no Mover permitirá que a companhia direcione mais recursos para o desenvolvimento de soluções que beneficiem cada vez mais o meio ambiente e os agricultores.

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