92 » FIM DE PAPO Setembro 2024 | AutoData 1,4% 1,8% 82 mil 500 mil Crescimento do PIB do Brasil no segundo trimestre de 2024 em comparação com o primeiro, acima da expectativa do mercado que esperava de 0,7% a 1,2%. Com este resultado o governo já projeta para o ano todo expansão que supera os 2,6%. Expansão do PIB industrial no segundo trimestre de 2024 sobre o primeiro, o maior crescimento do período, à frente de 1% dos serviços e da queda de 2,3% registrada pela agropecuária. Investimento em formação bruta de capital fixo subiu 2,1%. Estoque de veículos elétricos e híbridos importados no fim de julho, após média de 13,5 mil de janeiro a abril, subida para 24 mil em maio e 86 mil em junho. Importações aceleraram no período para fugir do aumento do imposto, em 1º de julho. Projeção da Anfavea de vendas de carros importados em 2024. De janeiro a agosto foram vendidos 280 mil, 35% acima de 2023. Modelos chineses representaram 26% do total com 72,5 mil emplacamentos e expansão de 339% no ano. “ O País vive a maior seca em mais de meio século, 2 mil municípios estão em condições de risco e cidades são tomadas pela fumaça dos incêndios. No Dia da Amazônia soube-se que, em agosto, a região teve 38 mil focos de queimadas. Os ambientalistas tinham razão. Vistos como profetas da catástrofe, revelaram-se clarividentes. (...) Está diante de todos a evidência de que as coisas não funcionam mantendo-se a máquina que existe. É como querer que um caminhão voe.” O jornalista Elio Gaspari em sua coluna de 7 de setembro publicada nos jornais Folha de S.Paulo e O Globo. “ A Volkswagen não está doente por causa de suas instalações alemãs e dos custos de pessoal alemão. O problema da Volkswagen é que o conselho de administração não está fazendo o seu trabalho.” Daniela Cavallo, representante dos trabalhadores com assento no conselho de supervisão da Volkswagen, em encontro de executivos da empresa com empregados em 4 de setembro, ao criticar o possível fechamento de fábricas na Alemanha, algo que nunca aconteceu nos 87 anos de história da companhia. “ A velocidade de expansão da eletrificação é a metade do que precisaríamos para atingir os objetivos que nos permitiriam não pagar multas. Precisamos ter um pouco de flexibilidade. Definir metas e multas sem flexibilizar é muito, muito perigoso.” Luca de Meo, CEO do Grupo Renault e presidente da Acea, em entrevista à rádio France Inter, alertando para o fato de que no ritmo atual, com queda nas vendas de veículos elétricos, os fabricantes da Europa não devem conseguir atingir a meta de redução de emissões para 95 gCO2 km, resultando em multas pelo excesso de € 15 bilhões. “ O ambiente econômico tornou-se ainda mais difícil e novos competidores estão entrando na Europa. A Alemanha em particular, como local de produção de veículos, está ficando cada vez mais para trás em termos de competitividade. Nesse ambiente nós, como empresa, devemos agora agir de forma decisiva.” Oliver Blume, CEO do Grupo Volkswagen, em comunicado divulgado em 2 de setembro, sinalizando que a companhia que não descarta o fechamento de fábricas na Alemanha para conter os prejuízos.
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