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57 AutoData | Setembro 2024 ano”, informa Wesley Palma, diretor de operações da Horse do Brasil. Segundo ele sessenta postos de trabalho serão criados na fábrica, somados aos 725 atuais. NOVA TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO A tecnologia aplicada na produção no Paraná é inédita dentro da Horse, que mantém produção de motores, injeção e usinagem de peças no Brasil, Argentina, Colômbia, Espanha e Turquia. A fundição do componente será feita a por gravidade, em processo de alta eficiência, dentro da CIA, a Curitiba Injeção de Alumínio, unidade de fundição de blocos e cabeçotes inaugurada em 2018 pela Renault no Complexo Ayrton Senna, que também passou ao controle da Horse. Os motores turbo produzidos no Paraná têm um cabeçote em formato delta para reduzir massa e espaço, baixar o centro de gravidade e melhorar a gestão térmica. Os coletores de escape são fundidos diretamente no cabeçote, a fim de obter resposta mais rápida do turbo e melhor torque em baixas rotações. Palma destaca que o investimento comprova o compromisso da Horse com o Brasil, mercado em que enxerga enorme potencial nos próximos anos, especialmente com relação à tecnologia híbrida flex. Ele faz segredo, mas a companhia já desenvolve o sistema em parceria com a Renault, de quem é fornecedora exclusiva de motores por dez anos. Recentemente a Horse forneceu à Marcopolo a motorização híbrida do protótipo de um ônibus Volare elétrico, que carrega suas baterias por meio de um motor turboflex HR10, garantindo baixas emissões com uso de etanol, acoplado a um gerador WEG. A tecnologia, chamada de range extender, ou extensor de autonomia, está atraindo interesse do mercado, segundo o executivo, que não revela nomes.

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