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33 AutoData | Setembro 2024 SERVIÇOS ZF: reaproveitamento de embalagens reduz 17 toneladas de consumo de madeira. A ZF desenvolveu uma iniciativa de economia circular em suas fábricas paulistas de Araraquara, Itu, São Bernardo do Campo e Sorocaba motivada pela falta de suprimentos em 2020, com a retomada da produção após a paralisação provocada pela pandemia de covid. Faltaram embalagens e a solução foi o reaproveitamento das usadas. Deu certo e a iniciativa tornou-se um padrão. Com uma média de 850 caixas reutilizadas por mês a ZF estima reduzir o uso de cerca de 17 toneladas de resíduos de madeira mensalmente. Outras propostas sugeridas por colaboradores também foram adotadas, como reuso de água, reciclagem de óleo de corte na usinagem e de solventes na pintura, além de reuso e reciclagem em todos os processos visando o aterro zero. Mais recentemente a planta da ZF em Limeira, SP, começou a transformar embalagens plásticas obsoletas e quebradas em itens reutilizáveis. Cada 5 kg de sucata gera 1 kg de novas embalagens. Com este projeto foi possível registrar a redução significativa da emissão de cerca de 6 mil kg de CO2. Outra iniciativa da ZF é a remanufatura de embreagens da marca Sachs em Araraquara, o que reduz em até 90% o uso de matérias-primas e gera menos resíduos. O processo ocorre por meio da logística reversa, a partir de insumos recebidos de fornecedores. Porto Serviço: mais de 3 mil carros desmontados por ano para recondicionamento de peças. O Renova, primeiro e, atualmente, maior programa de reciclagem de carros do Brasil foi desenvolvido pela Porto há dez anos. A iniciativa é gerida pela Porto Serviço, uma das quatro divisões da companhia, e recebe investimentos constantes em maquinário, linha de desmontagem, treinamento para mais de setenta pessoas e aprimorando de processos. O objetivo agora é aumentar a escala e expandir para o Brasil. O programa recebe carros da própria seguradora Porto, de montadoras, de outras seguradoras e doações, reciclando atualmente mais de 3 mil veículos por ano. Depois de receber um atestado de óbito do Detran, que emite etiquetas de procedência com QR code para cada peça, o carro entra na linha de desmontagem, em São Paulo, e tem 85% de sua massa convertida em peças que são revendidas em marketplaces a preços de 40% a 60% menores do que uma peça nova. Até os fios são reaproveitados: uma máquina separa o plástico do cobre, que é moído e revendido. O pneu, se já estiver desgastado, vai para uma empresa que produz grama sintética. O chassi de aço vai para reaproveitamento na Gerdau e o alumínio tem destino específico. Os itens mais vendidos são lataria e partes de motor e câmbio. Itens de segurança como airbags, cintos de segurança, pastilhas de freio e amortecedores, por lei, não podem ser revendidos e são descartados como sucata para empresas homologadas. de qualidade e requisitos dos itens novos, incluindo a mesma garantia de doze meses, mas têm preços mais competitivos, em média são 30% mais baratos, e motores podem ter um custo até 40% menor. Divulgação/Porto Divulgação/ZF

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