31 AutoData | Setembro 2024 Toyota: o desafio da neutralidade de carbono. Volkswagen: Lixo Zero e Costurando o Futuro. Volvo reduz impacto ambiental e desafia fornecedores a fazer o mesmo A Toyota coloca suas iniciativas de economia circular dentro do seu compromisso de alcançar a neutralidade de emissões de carbono. As ações para isto envolvem não só a redução das emissões de CO2 dos veículos vendidos mas, também, engajar toda a cadeia de valor na agenda sustentável, com redução dos impactos causados pela operação industrial, envolvendo o corte de 25% das emissões de CO2 das fábricas, redução de 35% do uso de água em metros cúbicos por veículo, diminuição de 25% na geração de resíduos e ampliação da relação com a comunidade para criar uma sociedade em harmonia com a natureza. A empresa também promove a produção de bolsas, sacolas e outros acessórios utilizando resíduos de produção, como revestimentos de bancos, cintos de segurança e de airbags. Recentemente a Toyota entregou 550 nécessaires feitas com estes materiais para os atletas paraolímpicos brasileiros. A Volkswagen conquistou certificação atestando que todas as unidades da empresa no Brasil são Lixo Zero, com a correta destinação de seus resíduos. Dentre os projetos nesta área está a adoção do conceito Aterro Zero em todas as fábricas, com envio de madeira triturada como biomassa para fornos siderúrgicos e redução no uso de plásticos. A sobra de tecidos de veículos é reaproveitada pelo projeto social Costurando o Futuro, da Fundação Grupo Volkswagen, que capacita profissionais de costura. Os itens são transformados em mochilas, estojos e nécessaires. Mais de 50 mil toneladas de resíduos gerados pela fábrica da Volvo no Paraná, com produção de caminhões e ônibus, deixaram de seguir para aterros. Desde 2008 a empresa destina resíduos sem enviar nada para aterros. Nos últimos cinco anos a Volvo reduziu em 23% a geração de resíduos para cada veículo fabricado em Curitiba. O trabalho é para prolongar os ciclos de vida, reutilizando o que pode ser reutilizado, reciclando resíduos e reduzindo continuamente o impacto ambiental das operações. A Volvo tem desafiado também seus fornecedores a migrar gradativamente da economia linear para a circular. Para cada novo fornecedor agregado à cadeia de suprimentos é realizada uma rígida avaliação da pegada de carbono no transporte até a fábrica e avaliação de risco de sustentabilidade. dos resíduos sólidos gerados em seus processos produtivos – exceto os resíduos hospitalares, que são incinerados. Em paralelo o Instituto Renault apoia a Associação Borda Viva, em bairro vizinho da fábrica no Paraná, com uma iniciativa de economia circular: a Casa da Costura, que emprega treze mulheres e duas menores aprendizes, produz e comercializa bolsas e acessórios com aparas e sobras de materiais, como cintos de segurança e revestimentos de bancos, que são doados por fornecedores da Renault. Desde 2015 mais de 15 toneladas de material foram reaproveitadas na confecção de mais de 315 mil produtos vendidos, como as bolsas que atualmente são comercializadas por 61 grupos concessionários e também por canal on-line. Os produtos já passaram até pela suntuosa Avenue des Champs-Élysée, em Paris, em exposição no Atelier Renault. Em 2023 foram confeccionados 263 mil artigos que garantiram faturamento de R$ 708 mil, proporcionando renda média mensal R$ 2,1 mil a cada costureira do projeto. Divulgação/Volvo
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