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54 Julho 2024 | AutoData TECNOLOGIA » BATERIAS O pantógrafo é instalado na parte de fora do teto do ônibus, que é erguido à rede elétrica para fazer o recarregamento. O protótipo e-Volksbus em operação na CBMM está equipado com pantógrafo de 300kW, mas já existem com maior potência. A VWCO estima que a solução de usar baterias menores e realizar recargas de oportunidade devem reduzir os custos do ônibus elétrico em até 50%, incluindo a possibilidade de operadores dividirem o investimento para instalar em conjunto carregadores em terminais de ônibus, por exemplo. Desta forma a infraestrutura de recarga migraria das garagens das empresas, como é hoje, para as rotas dos veículos. MAIS APLICAÇÕES A intenção da CBMM é ampliar o escopo do teste colocando mais ônibus elétricos em operação no médio prazo. O protótipo do e-Volksbus é apenas um dos 42 projetos que a companhia mantém com parceiros para aplicações de nióbio em baterias. Segundo o CTO Rafael Mesquita existem testes de baterias em veículos de mineração, robôs e carros híbridos. Mas a aposta da empresa, neste momento, é a aplicação nos veículos comerciais, por causa do custo maior e da autonomia menor: em veículos leves os dois fatores entram no topo das exigências na hora do desenvolvimento e a bateria NTO não atende a esta demanda: “No momento veículos de passeio não são o nosso foco. Ela funciona melhor em operação com rota bem definida, que não é o caso dos automóveis”. Só no ano passado a CBMM investiu R$ 80 milhões em pesquisa e desenvolvimento das baterias NTO, com nióbio. Outros R$ 450 milhões foram aplicados em uma fábrica, que será inaugurada em agosto, para produzir até 3 mil toneladas por ano de óxido de nióbio, além de outras unidades que fornecerão insumos a esta nova planta.

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