22 Julho 2024 | AutoData EVENTO AUTODATA » SEMINÁRIO REVISÃO DAS PERSPECTIVAS 2024 trazer produtos chineses elas vão fazer isto. Neste caso o risco maior é para a cadeia local de produção de autopeças, que perderá clientes”. AUTOPEÇAS DESPROTEGIDAS Claudio Sahad, presidente do Sindipeças, disse que o setor de autopeças também está com o sinal de alerta ligado por causa da invasão chinesa no Brasil e na América Latina. A entidade já se reuniu com BYD e GWM, que estão preparando fábricas locais, para apresentar toda a cadeia instalada no País e que aguarda futuros contatos para avançar, mas com atenção aos movimentos de ambas as empresas: “Não sabemos como será essa parceria, mas estamos notando um movimento muito esquisito, pois uma série de fabricantes chinesas de peças está se instalando no México e nenhuma veio para o Brasil até agora”. O receio de Sahad é que eles ganhem volume no México e que, quando a operação destas montadoras começar no Brasil, elas possam importar peças por meio de acordos comerciais, isentas de imposto de importação. O avanço dos chineses também preocupa os grandes fornecedores sistemistas instalados no Brasil, que concordam que é necessário algum movimento para proteger montadoras e fornecedores. Alexandre Abage, presidente do Grupo ABG, foi categórico ao defender um sistema de cotas de importação: “Qualquer fabricante é bem-vindo, mas até um certo limite. Precisamos proteger nossa indústria de veículos e de autopeças, e não será imposto que vai segurar. A única forma de manter nossa competitividade e volume é por meio de cotas”. Carlos Delich, presidente da ZF América do Sul, afirmou que todos se preocupam com o crescimento dos chineses e sugeriu impostos sobre fabricante que apenas montam aqui componentes importados no modelo CKD, para que os fornecedores possam ampliar a localização de peças. Cláudio Sahad (no telão), do Sindipeças, com os jornalistas de AutoData André Barros (no centro) e Márcio Stéfani
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