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67 AutoData | Junho 2024 em 2023 e cerca de 25 mil de janeiro a maio, a Volkswagen adotou apenas pequenos refinamentos externos e internos no T-Cross, e, mais importante, manteve inalterados os já altos preços de todas as três versões 2025: as duas mais baratas 200 TSI e Confortline, sem pacotes opcionais, chegaram às concessionárias no fim de maio por R$ 143 mil e R$ 161 mil, respectivamente, e a topo de linha Highline 250 TSI sai por R$ 176 mil. O CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, observa que o mercado de SUVs saltou de 7,6% em 2010 para 45% em 2023, o que revela a importância de ter em seu portfólio o SUV mais vendido do País: “Este é um veículo muito importante para nós. Em volume é o segundo mais vendido da marca, atrás do Polo, nosso carro de entrada, que tem preços de R$ 80 mil a R$ 140 mil. Embora o segmento de SUVs seja muito concorrido, com a melhora de muitos pontos e considerando que mecanicamente ele já é muito bom, esperamos que possamos vender mais do que as 72 mil unidades do ano passado”. De acordo com Roger Corassa, vice- -presidente de vendas e marketing da Volkswagen, este é seu quarto lançamento em que os preços não mudam, a exemplo de Polo, Virtus e Saveiro, com o claro objetivo de não perder clientes e, se possível, até aumentar as vendas com o discurso do mais-conteúdo-pelo-mesmo- -preço: “Temos a ambição de vendas de quebrar nossos próprios recordes e seguir na liderança dos SUVs”. REFINAMENTOS O T-Cross 2025 recebeu sutis mudanças externas e internas. Por fora a mais notada foi a adoção de iluminação 100% de LED em todas as versões. Na traseira as lanternas agora são ligadas por um fio de LED e na dianteira os faróis estão integrados a filetes de LED que fazem as vezes de luzes diurnas DLR. Por dentro foram inseridos no painel apliques revestidos com material suave ao toque, quebrando um pouco a dureza do plástico, e o sistema de infoentretenimento VW Play ganhou tela sensível ao toque maior, de 10,1 polegadas, que parece flutuar no painel. De acordo com o diretor de design da Volkswagen nas Américas, José Carlos Pavone, embora o T-Cross seja um carro global é um veículo com grande influência local, com a participação de muitos profissionais brasileiros nas mudanças do SUV fabricado em São José dos Pinhais, PR: “Existe uma complexidade em se desenhar facelifts, pois não se trata de uma geração toda nova, há o desafio de se descobrir o que é preciso e se faz sentido mudar. Antigamente este processo era feito depois de dois anos no mercado. Hoje depois de seis meses já começamos a pensar nas alterações”. Segundo Pavone, com o objetivo de dotar o modelo de aspecto mais sofisticado e maduro, a quantidade de cor nos para-choques aumentou e seu formato buscou imprimir mais segurança e robustez, enquanto o uso de iluminação 100% de LED ajuda a tornar o visual mais moderno e sofisticado. Outro item novo são as rodas, que foram redesenhadas na região para dar sensação de maior amplitude e mais movimento. Na parte traseira o T-Cross ganhou o filete de LED que conecta as duas lanternas: “Esta é uma tendência muito forte no design da Volkswagen. Prometemos que até o fim da década o logo também acenderá. Tem uma série de questões

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