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28 Junho 2024 | AutoData DESCARBONIZAÇÃO » TENDÊNCIAS de 12,6 mil yuans [R$ 8,9 mil] para os 100% elétricos. Este ano os veículos eletrificados novos terão somente a isenção de impostos, uma combinação de taxas do governo central, províncias e cidades, até o teto de 30 mil yuans [pouco mais de R$ 21 mil]. Há uma série de exigências, como a autonomia elétrica maior, para que um modelo seja isento de imposto. Esta política vale até 2025 e, a partir daí e até 2027, o desconto cairá à metade, para o máximo de 15 mil yuans [R$ 10,5 mil]. DESACORDOS NA EUROPA A atual terceira região maior poluidora do planeta atravessa um momento turbulento por causa do que vai acontecer com as duras exigências que a União Europeia criou para descarbonizar a mobilidade, praticamente banindo motores a combustão na próxima década. Estas diretrizes, refutadas à época pelos líderes do setor automotivo, como Carlos Tavares, presidente global da Stellantis, estão agora sendo rediscutidas individualmente pelos países, que criam suas próprias estratégias de incentivo à descarbonização. O resultado é que cada um compreende as suas próprias prioridades e diante de tantas incertezas as vendas começam a cair. No Reino Unido, que se divorciou da UE, por exemplo, não há no orçamento linhas de incentivos para a compra de carros eletrificados. O banimento de veículos a combustão interna no país foi adiado para 2035. Só há desconto de £ 2,5 mil [R$ 16,5 mil] para vans que tenham emissões menores do que 50g de CO2 por quilômetro. A França cortou os subsídios a carros elétricos para consumidores de alta renda e, mesmo assim, há um discreto crescimento das vendas por lá, insuficiente para determinar uma transição da frota, segundo o boletim global da Jato Dynamics. A tendência mais provável vem do maior mercado europeu e pode contaminar todo o continente. No fim de 2023 a Alemanha acabou com os subsídios para compra de veículos elétricos, que chegaram a € 4,5 mil e já haviam sido reduzidos para € 3 mil. Isto tem impacto nas vendas na região e na percepção do consumidor. Os preços, sem os incentivos, têm caído modestamente e não na intensidade esperada pelo consumidor, que, de fato, é Divulgação/Tesla

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