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22 Junho 2024 | AutoData EVENTO AUTODATA » FÓRUM PERSPECTIVAS AUTOMÓVEIS recarga, do valor residual e do preço do veículo, eles estão dispostos a comprar um elétrico. Seja no Brasil, nos Estados Unidos ou em qualquer outro país”. Godoy disse, também, que cabe às montadoras quebrarem as barreiras e que o aumento da infraestrutura de recarga está sendo promovido, principalmente com a expansão de pontos de recarregamento rápido. Ele acredita que se trata de gargalo de curto prazo que caminha para equalizar a oferta, “até porque, dado o prazer do ponto de vista de dirigibilidade do carro elétrico e o fato de contribuir com o meio ambiente com emissão zero, entendo que isso veio para ficar”. O dirigente da Abeifa afirmou que embora todos os carros elétricos à venda no Brasil sejam importados sua relevância também está no fato de que, assim como outros veículos que vêm de fora, eles ajudam a subir a régua da indústria local, uma vez oferecem tecnologia avançada. CHINESES ANIMADOS Bastos lembrou que volume de até 100 mil unidades não justifica produção local, mas que, acima disso, já é o caso de se pensar. Tanto que a própria China já está cuidando para espalhar sua produção ao redor do mundo, inclusive no Brasil, para onde está sendo estudada a vinda de mais duas ou três fabricantes depois de BYD e GWM – esta última considera erguer uma segunda unidade produtiva. “A GWM decidiu concentrar a produção de SUVs em Iracemápolis em vez de fazer picapes lá também. E talvez os volumes projetados para esta fábrica já não comportarão as picapes, que são montadas sobre chassis. Como na China o grupo possui um segundo negócio de caminhões e ônibus estamos olhando para esta oportunidade, mas não para este ano.” De fato o desempenho de BYD e GWM já está aguçando outras chinesas. No fim de maio a Neta Auto anunciou sua intenção de montar aqui veículos elétricos de 2025 a 2026. O presidente assistente e vice-presidente executivo do departamento para mercados internacionais, Wilson Sun, contou que a empresa está pesquisando espaços tanto de fábricas já existentes como terrenos para erguer operação do zero. Segundo Henrique Sampaio, diretor de marketing e produto da Neta Auto, a empresa possui predileção por fábrica já montada, para agilizar o processo. Sobre a unidade da Toyota em Indaiatuba, SP, que será fechada em meados de 2026 ao transferir a produção do Corolla para Sorocaba, SP, disse ser uma das opções.

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