73 mercado. A utilização de fontes de energia renováveis ao processo também amplia a sustentabilidade da produção, resultando em um perfil de emissão de carbono ainda menor. E a Gerdau utiliza aproximadamente 90% de energia renovável no processo de aços especiais. “Fornecemos produtos de alta performance, promovendo uma cadeia mais sustentável. Nosso foco na inovação e na proximidade com os clientes nos permite entender suas necessidades, gerar valor e aumentar sua competitividade, melhorando o padrão de qualidade e oferecendo diferenciação de cada produto”, explica o vice-presidente da companhia, Aldo Tapia Castillo. A Gerdau tem, hoje, uma das menores intensidades de emissões de gases de efeito estufa da indústria global de aço, com 0,86 t CO2. “Queremos ir além: nossa meta é atingir 0,82 t CO2 de aço produzido até 2031”, aposta Castillo. O executivo explica que a estratégia de descarbonização está baseada em maior eficiência energética e operacional, ampliação do uso de sucata na matriz de produção, investimentos em energia renovável e novas tecnologias, além de expansão da base florestal, atualmente de 250 mil hectares. ficos de mercado. E o automotivo é um dos mais significativos para a companhia, bem como o de máquinas agrícolas e de construção, além do eólico. No automotivo, especificamente, a Gerdau produz aços especiais que irão servir para produzir peças de motores, transmissões e suspensão, entre outros. A Gerdau possui operações de aços especiais no Brasil e nos EUA, operando com fornos elétricos a arco (FEA) em 100% das suas operações, representando um importante passo em direção à produção de aço com baixa emissão de carbono. Esse tipo de forno, como princípio de funcionamento, gera um arco de alta temperatura entre eletrodos de grafite, utilizando eletricidade como fonte de energia, para fundir o metal dentro de uma câmara. As usinas de rota elétrica que utilizam os fornos (FEA) destacam-se por empregar até 100% de sucata como insumo na fabricação do aço, contribuindo significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Ao reciclar 1 tonelada de sucata, evita-se a emissão de cerca de 1,5 tonelada de CO2, segundo a World Steel Association (worldsteel), configurando uma alternativa menos intensiva em carbono. Além disso, esta abordagem fomenta uma economia circular, na qual materiais já existentes são reutilizados, minimizando a necessidade de extrair novos recursos naturais. A Gerdau, inclusive, é a maior recicladora da América Latina: 70% do aço que produz é feito a partir desse de sucata, transformando anualmente 11 milhões de toneladas desse material em aço. Outra vantagem significativa dessas usinas é a capacidade de se adaptar rapidamente à produção de diferentes tipos de produtos de aço, graças à sua flexibilidade operacional. Isso assegura uma operação mais eficiente do ponto de vista energético e minimiza o desperdício durante períodos de flutuação de Equipamento moderno é destaque na operação de Aços Especiais da Gerdau
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