410-2024-05

59 AutoData | Maio 2024 1960 e até hoje na usina da empresa em João Monlevade, MG. Ao longo dos anos este portfólio foi significativamente ampliado com aços para componentes de suspensão, como molas helicoidais e lâminas, hastes de amortecedores, barras estabilizadoras, bieletas, grampos e outros componentes de autopeças. A ArcelorMittal também compete no mercado de aços planos ligados, revestidos e laminados produzidos nas usinas de Tubarão, ES, e Vega, SC. Atualmente a empresa leva adiante o maior ciclo de investimentos do setor siderúrgico no Brasil, de R$ 25 bilhões, dos quais R$ 7,1 bilhões têm implicações diretas no fornecimento ao setor automotivo. A usina de Monlevade recebe R$ 4 bilhões, até 2026, para construção de nova linha de alto-forno e aciaria que irá duplicar a capacidade de produção de 1,2 milhão para 2,2 milhões de toneladas de aço bruto para fabricação de produtos longos trefilados. Ainda no segmento de aços longos estão sendo aportados R$ 1,3 bilhão na usina de Barra Mansa, RJ, para instalação de novo laminador e melhorias na aciaria, que já este ano dobra sua capacidade. Em Sabará, MG, R$ 144 milhões são aplicados para aumentar em 35% a produção de trefilados para o setor automotivo, com ampliação do portfólio de aços para molas, amortecedores, parafusos e fixadores. Também é grande o investimento da ArcelorMittal em aços planos: a Unidade Vega recebe R$ 1 bilhão 950 milhões para instalação de nova linha, que ainda este ano começa a produzir aços avançados laminados a frio de alta resistência e revestidos com novos materiais. Por meio da joint-venture ArcelorMittal Gonvarri, em São Paulo, a empresa investe no mercado de produtos semiacabados: a partir de 2025 fornecerá chapas cortadas e soldadas a laser, com a possibilidade de misturar tipos diferentes de aço em uma mesma peça: Aciaria da ArcelorMittal em João Monlevade: produção duplicada para 2,2 milhões de toneladas por ano. Divulgação/ArcelorMittal

RkJQdWJsaXNoZXIy NjI0NzM=